Bom dia,
Após quase um ano de cobrança indevida de valores de consumo de electricidade por débito directo desde o início do contrato, por não me permitirem comunicar a contagem real, o problema ficou finalmente resolvido em Fevereiro deste ano, quando lançaram uma nota de crédito com os valores indevidamente cobrados.
Nessa nota de crédito, contudo, vêm explicitamente cobrados 4 euros (2+2 euros) de juros de mora por atraso no pagamento de 2 facturas.
FAÇO NOTAR QUE TENHO PRACTICAMENTE DESDE O INÍCIO DO CONTRATO O DÉBITO DIRECTO ACTIVADO.
Estes juros de mora dizem respeito às seguintes facturas:
1. FT 119012871 com data limite de pagamento a 6 de Janeiro e débito directo EFECTUADO a 6 de Janeiro (dentro do prazo!)
2. FT 119451349 com pagamento até 7 de fevereiro, e após aviso de corte e consequente telefonema para os vossos serviços, paga por ref multibanco a 8 de Fevereiro. Isto, apesar de em telefonema de dia 28 de Janeiro me ter sido dito acerca do aviso de corte que não precisava de me preocupar.
VOLTO A LEMBRAR QUE TENHO TIDO SEMPRE O DÉBITO DIRECTO ACTIVADO.
Após a recepção da dita nota de crédito, onde, entre os valores creditados, vêm facturados os juros de mora, liguei para os vossos serviços pedindo a devolução do valor dos juros de mora indevidos, tendo recebido a 5 de Maio e a 22 de Julho em resposta por (2) SMS a seguinte explicação inacreditável:
"05/05 16:15
Caro cliente, informamos que na nota de crédito n.o NC 0005/501308861 emitida a 12/02/2022 foram devolvidos os valores de 2€ de juros de mora cobrados nas faturas noFT 0001/119451349 emitida a 16/01/2022 e no FT 0001/119012871 emitida a 16/12/2021."
...quando basta saber ler para entender que não é isso que se passa naquele documento, que anexo a esta exposição para vossa análise.
E para acrescentar ao clima surrealista, num SMS enviado entre os outros 2, é-me dito:
"23/06 14:02
Caro cliente, informamos que os juros de mora é um encargo cobrado por cada fatura regularizada fora da data limite de pagamento, logo nao podem estar a crédito, mesmo numa nota de crédito, sendo que regularizou 2 faturas fora da sua data limite."
ou seja, correctamente contradizendo os outros 2 SMS, mas sem dar importância ao facto de O DÉBITO DIRECTO SE ENCONTRAR ACTIVO DURANTE TODO O PROCESSO.
Estou HÁ UM ANO! em telefonemas constantes para o vosso departamento de apoio ao cliente, que parece ser completamente estanque, relativamente limitado nas acções (resumindo-se ao "vou deixar aqui escrito", apesar de muito esforçados), e nunca me deixando falar com superiores. Tenho todos os telefonemas registados, duração da chamada, com tudo o que me foi transmitido, processo construído porque comecei ao fim de 6 meses a duvidar que a GALP seja pessoa de bem: Os quase 300 euros que me cobraram indevidamente não acresceram de juros de mora com a devolução dos valores ao fim de quase um ano, nem me foram pagos os valores dos telefonemas que gastei, nem o meu valor hora, que não é barato, nem as despesas de medicação que podia estar a tomar para os nervos, mas apressam-se a cobrar ao cliente um atraso inexistente, consequência de algum erro interno vosso.
Terei todo o gosto em explicar-vos a vossa própria Nota de Crédito, caso o departamento de facturação persista na perspectiva de que me estão a dar dinheiro quando fazem um débito na minha conta bancária, a que têm acesso livre.
Agradeço a compreensão para a falta de paciência, e a resolução urgente deste tema.
Cumprimentos,
José Azevedo
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 7 de agosto 2022
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