GNR - Agressão de um idoso por parte de um militar

No passado dia 16 de março de 2020, em Reguengos de Monsaraz o meu avô de 79 anos dirigiu-se à mesma padaria onde ia todos os dias, padaria esta que neste dia ainda não tinha qualquer restrição na entrada de clientes, dentro deste mesmo establecimento encontrava-se um militar da GNR à civil e fora do seu horario laboral, este mesmo militar quando o meu avô entrou no establecimento mandou-o sair de imediato duma forma bastante rude, ordem que o meu avô não acatou, ignorando o homem, depois de comprar o pão como normalmente, saiu do establecimento, já fora do mesmo e na via publica, este militar desfardado diz: "ouça lá!" o meu avô dirigiu-se ao homem e diz: "diga" neste momento este homem de 40 e poucos anos (acho eu) parte para a agressão dando um soco no pescoço do meu avô de 79 anos! fazendo-o cair ao chão de imediato, não satisfeito ainda se ia dirigir novamente e com intenção de agredir só parando e afastando-se rapidamente porque o meu avô gritou por auxilio.
Fizemos queixa diretamente ao comandante do posto de Reguengos de Monsaraz que prontamente enviou uma patrulha para recolher o depoimento do meu avô, o mesmo tambem se dirigiu ao gabinete de medicina legal de Évora.
No dia 19 de março dirigi-me ao posto com intenção de fazer o meu avô assistente do processo e pedir para que uma patrulha se dirigi-se a casa de forma a recolher as assinaturas necessárias, pois o meu avô neste momento tem medo de sair à rua e muito menos se quer dirigir a qualquer autoridade. Fui recebido muito mal, não me deixaram sequer representar o meu avô exigindo que o mesmo tinha de lá se dirigir, pedi para falar com o militar que agrediu o meu avô de forma a questionar o mesmo porque tinha feito tal coisa a um idoso, este senhor foi agressivo para mim falando de testa encostada à minha como forma de me intimidar, quando olhei à minha volta estava praticamente rodeado por cerca de 5 a 7 militares "prontinhos para molhar a sopa" se é que me faço entender...
O militar agresssor desmentiu o acontecimento dizendo que não tinha agredido o meu avô e que só estava a fazer o trabalho dele, mas me informou que também fez queixa por difamação contra o meu avô, uma clara situação de queixa e contra queixa para ver se fica nas chamadas "águas de bacalhau"
Eu só pergunto: Mas qual trabalho fora do horario laboral e à civil?
É triste ser esta a imagem das forças de segurança neste país, abusam e agridem e entre colegas lá se vai varrendo a poeira para baixo do tapete...
O que é certo é que o meu avô é uma pessoa bastante activa que chega a fazer uma dezena de kilometros pela cidade onde vive à mais de 50 anos e onde conhece toda a gente sendo uma pessoa bastante alegre e querida por todos, neste momento tem receio de sair e ficou bastante em baixo pois percebeu que não se consegue defender como dantes.
NUNCA ME IREI ESQUECER DE VER O MEU AVÔ COM LAGRIMAS NOS OLHOS A DIZER-ME: "FILHO ATÉ A MINHA BOINA CAIU AO CHÃO, NÃO TENHO VONTADE DE SAIR NEM DE COMER, ESTOU TRISTE FILHO!"
O que é certo é que esta criatura semi humana lá continua no posto com a sua fardinha a fazer o que diz ser o seu trabalho, continuando a agredir e a intimidar se for preciso, e o pobre velhote agredido no final disto ainda é capaz de passar por mentiroso se bem calhar.
Gostava de ver alguma reação por parte superior, transferencia de posto, congelamento da carreira ou até mesmo a suspenção do mesmo, mas nada aconteceu ainda...