Tendo sido vitima de assalto à viatura da minha companheira, na tarde de sábado 16-08-2014, junto à praia de Faro, fiquei privado de todos os meus documentos de identificação, cartões bancários, carteira, chaves e mais alguns bens pessoais e nomeadamente a chave do carro..
Depois de recorrer ao posto da GNR instalado no local, que mais me pareceu vocacionado para autuar os veículos mal estacionados do que propriamente para zelar a segurança dos cidadãos que frequentam a praia, dei início à penosa tarefa de proceder ao cancelamento de todos os cartões de débito e crédito furtados bem como acionar o seguro de viagem para rebocar a viatura para lugar seguro, um vez que também a a chaves foram furtadas.
Tudo isto demorou, sem exagero, 4 horas para ficar resolvido.
De seguida e já chegado a casa resolvi seguir o conselho do agente da GNR que estava de serviço na praia e dirigi-me ao posto policial da GNR de Faro, onde cheguei às 23 e 45.
Qual o meu espanto quando disse que queria formalizar uma participação de furto ne minha viatura e o agente de serviço, de seu nome Batista, num tom altivo me diz: " Não sabia vir mais cedo é que o furto ocorreu à tarde. Retorqui dizendo que não entendia o fato de me estar a falar assim e se seria melhor ir à PSP apresentar a queixa.
Prontamente e novamente num tom altivo o referido agente me disse: " A conversa fica por aqui...." tem de esperar que se proceda à "rendição" e ignorou de vez a minha presença.
Passados quase 60 minutos lá veio um novo agente de nome Mateus, também ele com ar altivo dizendo: " então o que se passa....e lá deu início ao processo de formalização da queixa.
Durante o processo, o agente " Batista" que pelos vistos estava de saída, daí a sua revolta por aparecer um cidadão instruir um processo, passou já com a sua roupa de verão " chinelo de dedo calção, cumprimentou o colega e nem uma palavra de boa noite dirigiu ao cidadão a quem recusou prestar o serviço que deveria prestar, pois ainda não tinha chegado a sua hora de saída.
Lamentável que profissionais de segurança que tantos direitos têm reclamado os últimos tempos, tenham atitudes destas para os cidadãos que usam como escudo nas suas reivindicações.
Falta de princípios?, falta de educação?falta de formação? falta de civismo? seja qual for o défice é grave quando ele existe nestas áreas da sociedade.
Mais do que uma reclamação, fica o registo do meu enorme desagrado...
António Jorge Sequeira
Sem mais nada a referir
Voltaria a fazer negócio? Não
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