VENDA AGRESSIVA DE SEGURO PELA EMPRESA (DE RENT-A-CAR) GOLDCAR,
EM PONTA DELGADA
Contratámos o aluguer de um carro da empresa GOLDCAR, através de uma agência de viagens em Portugal Continental, para 5 dias em Ponta Delgada, pelo valor de 90,94€, que pagámos logo (em 23-01-19). Quando fomos levantar o carro em Ponta Delgada (em 13-04-19), fomos praticamente obrigados a adquirir um seguro extra, no valor de 153,95€ (ou seja, 150% do valor do aluguer), em que não estávamos interessados: foi-nos dito, de forma ameaçadora, pela funcionária da empresa (numa VENDA verdadeiramente AGRESSIVA) que: (i) se não comprássemos o seguro, iríamos levar mais tempo para receber o carro (ela ia empatar-nos propositadamente), (ii) não teríamos assistência, no fim-de-semana, se houvesse algum problema, (iii) o custo mínimo de um dano no carro eram 200€ e, aquando da entrega do carro, ela garantiria que esse valor (no mínimo, mas poderia ser mais) era pago por nós; nas suas palavras: “Vou verificar o carro e, leve o tempo que levar, vou encontrar de certeza o mais pequeno risco e vão ter de pagar!”.
Perante esta situação, e depois de refletir mais calmamente sobre o que nos tinha acontecido, decidimos fazer uma reclamação no Livro de Reclamações (nas próprias instalações da GOLDCAR, em Ponta Delgada). Com efeito, sentimo-nos enganados e vítimas de um ardil, além de termos sido sujeitos a uma atitude agressiva de venda de um produto (o seguro), não previamente anunciado pela empresa como obrigatório. Ao entregarmos o carro (em 17-04-19), pedimos então o livro de reclamações. Para nosso espanto e absoluta incredulidade, foi-nos entregue um bloco de reclamações interno da GOLDCAR com um separador do livro oficial de reclamações, não o genuíno livro oficial. Dada a presença do separador, não nos apercebemos de imediato que estávamos perante uma fraude e chegámos inclusivamente a começar a preencher o dito bloco. Só um pouco mais tarde, durante o preenchimento, é que nos demos conta de que não estávamos a escrever num livro oficial. Pedimos de imediato que esse livro oficial nos fosse dado, o que aconteceu, depois de algumas trocas de olhares comprometidas entre os funcionários, permitindo-nos fazer a queixa oficial, como era nossa intenção. É de referir que o livro oficial não tinha nenhuma reclamação feita, mas o tal bloco de reclamações internas tinha muitas, levando-nos a suspeitar que o estratagema de sonegar o livro de reclamações oficial é prática corrente da casa.
Não sei se a reclamação que fizemos terá algum efeito (reenviei para a ASAE mais tarde todos os documentos em meu poder), mas deixo aqui esta nossa história, para que outros não sejam enganados e roubados como nós fomos por esta empresa com comportamentos desonestos.
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