Após um voo entre Lisboa-Funchal pela companhia TAP, na recolha da minha bagagem de porão, verifiquei que esta estava extremamente danificada. Um dos cantos da mala estava colapsado para o interior, apresentava marcas de arrastamento e tinha pedaços de borracha colados. A mala aparentava ter sido arrastada e atirada de forma extremamente violenta. Estamos a falar de uma mala da marca Samsonite Cosmolite que tem um valor de €549 e que é feita de um material resistente ao impacto que é conhecido pela sua elevada absorção de energia e alto desempenho a impactos, o que só demonstra a dimensão da violência do impacto sofrido ao ponto de ela se apresentar neste estado. De imediato me dirigi ao balcão da Groundforce para reclamar o sucedido, fui atendida pela funcionária Olga Freitas, identificada com o número 17773/1, que prontamente mandou abrir a mala e ela própria empurrou a parte colapsada para fora tentando corrigir um dos danos, no entanto a mala continuou a apresentar marcas do dano causado.
Apesar dos inquestionáveis danos, vejo de forma incrédula a funcionária da Groundforce se recusar a abrir uma queixa interna, remetendo a responsabilidade para a TAP, pois entendeu que se tratavam de danos menores. Quer dizer, a minha mala parece ter sido atropelada por um tanque e ela chamou "dano menor" aos estragos à frente do seu nariz. Isto porque não saíram do seu bolso os €549 que a mala me custou. Pedi de imediato o livro de reclamações, onde registei a minha queixa, visto que ali nada mais me deixavam fazer.
Inacreditável o desrespeito tão frontal perante os clientes (pessoas que lhes garantem o ordenado). A Groundforce não me está a fazer nenhum favor quando tem de manusear a minha bagagem, trata-se de um serviço que é pago, e demasiadamente bem pago, não se admite que estraguem propriedade privada e que não me indemnizem pelos danos sofridos.
Pretendo ser justamente ressarcida.
Data de ocorrência: 11 de agosto 2019
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