Groundforce Portugal - Recusa em despachar malas regulamentares no porão

Muito boa tarde:

No dia 27 de Janeiro de 2019, dirigi-me para entrega de bagagens no balcão 2 do aeroporto Francisco Sá Carneiro, após ter efectuado o check in electrónico via internet dos voos da KLM, KL1712 Porto-Amesterdão e voo KL0887 Amesterdão-Hong Kong, com destino final para Macau, via aeroporto de Hong Kong. Para a minha surpresa, a funcionária da Groundforce presente no guichet 2, recusou despachar as bagagens, informando que não tendo eu vôo de regresso marcado, as autoridades de Hong Kong, recusariam a minha entrada. Tal nunca me acontecera, dado viajar com alguma frequência para essa zona com bilhetes de ida, sendo o regresso adquirido posteriormente lá. Informei a senhora do balcão do Check-In, inclusivamente nem iria passar pela emigração de Hong Kong, dado o meu destino final ser Macau, havendo transferência via Marítima da zona internacional do aeroporto de Hong Kong, por barco para Terminal Marítimo Internacional de Macau. Não se resolveu com essa argumentação, passando então a informa-me que seria na emigração Holandesa que me impediriam seguir o meu destino. A senhora manteve-se irredutível, e na minha opinião a extrapolar totalmente as suas competências.

Tinha duas atitudes a fazer: ou exigia comparência das autoridades para esclarecer esta situação, o que a acontecer obrigaria a mais perda de tempo e muito provávelmente à perda da ligação aérea, sendo o motivo da minha vinda a Macau, o assumir de um contrato laboral com o Governo Local, sendo uma eventual incumprimento da minha parte relativa à data da apresentação ao local de trabalho, altamente prejudicial para a minha posição, e em alternativa, vi-me obrigado a gastar 880€ para comprar um bilhete de regresso de Hong Kong da Trukish airlines ao Porto, realizado na Agência Abreu do Aeroporto, para satisfazer o capricho dessa senhora. Após mostrar esse bilhete de regresso, mais nada aconteceu, despachou as malas para o porão com toda a naturalidade.

Obviamente, no resto desta viagem, em Amesterdão, na saída da emigração do espaço Schengen,, NINGUÉM exigiu qualquer comprovativo de bilhete de regresso. No aeroporto de Hong Kong, como não passei pela imigração, fui directamente ao terminal marítimo existente no aeroporto para apanhar o barco para Macau, não houve problemas. À chegada a Macau, nada foi questionado pelas autoridades sobre este assunto.

Em resumo, uma funcionaria da Groundforce exorbitando as suas funções, levou-me a perder 880€ por um bilhete de avião não re-embolsável (o embolsável ficava por 4100€, acima dos meus plafonds dos cartões de crédito e sem saldo nas minhas contas bancárias para o pagar), e que não vou utilizar. Quem me paga esta despesa? Quem dirige estes funcionários dotados de poder divino, que se auto-recreiam com o destino e dinheiro das pessoas? Quem me indemniza este prejuízo e o stress que provocou na minha familia, presentes, que estavam a acompanhar o pai e marido a ter de sair de Portugal para emigrar para o estrangeiro? Quem respeita dos cidadãos? Quem é que nos defende destas pessoas?