Performance da Marca
4.9
/100
Insatisfatório
Insatisfatório
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Taxa de Solução
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32,5%
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Ranking na categoria
Segurança e Vigilância
1 COPS 98.5
2 Strong Charon 86.4
3 Prosegur 84.2
...
Grupo 20454.9
2045 - Empresa de Segurança S.A.
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    2665-291 Malveira
  • geral@2045sa.pt

Grupo 2045 - Insultos do segurança da 2045

Sem resolução
Miguel Vidal
Miguel Vidal apresentou a reclamação
28 de dezembro 2018

Remeto-vos mesma reclamação já endereçada ao Continente.

Tendo-me dirigido hoje, dia 15 de dezembro de 2018, pelas 17h 30m ao Continente Bom Dia Areosa levei o carro até dentro do parque de estacionamento privativo aos utentes do supermercado. Não havia um único lugar disponível. Apenas 2 destinados a pessoas com deficiência. Transportava no carro uma mulher grávida e uma criança de 4 anos a dormir na sua cadeira de transporte. Estacionei num deles enquanto a minha mulher e sua amiga grávida e o meu filho de 9 anos se dirigiram ao supermercado. Fiquei no carro, pois o meu filho de 4 anos dormia e porque poderia ser necessário ceder o lugar.

Alguns minutos volvidos um carro estaciona num lugar dito normal que ficara vago naquele momento. A condutora aborda-me acenando com o dístico azul de estacionamento para pessoas com deficiência. Questionei-a porque não estacionara então no lugar reservado que ainda estava disponível. Não me respondeu nem me deixou dizer mais nada.

Passado 5 minutos voltou com o segurança do supermercado. Este senhor identificado com a farda da empresa 2045 Empresa de Segurança SA começou por bater com violência no vidro do carro. E agora passo a citar (lamentavelmente) o que me disse: " Ouve lá, oh palhaço! És deficiente? Vais tirar daqui o carro, oh * PROIBIDO * do * PROIBIDO *!" Dizendo-lhe apenas que ele não podia falar com aqueles termos e que não era uma autoridade, e que havia outro lugar reservado disponível, este senhor de nada quis saber. Agarrando-me várias vezes no braço, tentando abrir a porta do meu carro, continou: "És um grande filho da * PROIBIDO *, se não estivesse fardado fodia-te todo, meu paneleiro do * PROIBIDO *!" Face à ameaça física e temendo pelo meu filho retirei o carro e estacionei-o noutro lugar que ficara disponível. Peguei no meu filho ao colo e fui ao balcão de informações onde me encontrei com a minha mulher, amiga grávida e o outro filho de 9 anos.

Vinha apresentar uma reclamação. No balcão ao lado da funcionária Joana Bernardo estava o segurança e o espetáculo teve o seu expoente máximo. "Tu vens aqui fazer o quê, oh anormal do * PROIBIDO *, eu vou * PROIBIDO *-te todo lá fora, tu és um filho da * PROIBIDO *, não vales nada!"

Isto foi dito aos berros, todo o supermercado ouviu, tudo parou. Os meus filhos encontravam-se um no meu colo e outro ao meu lado. Ouviram todos estes insultos com os punhos do homem quase encostados à minha cara, este vexame sem justificação. Eu não ofendi com qualquer palavra ou ato este senhor segurança conforme testemunhado. Todos os seus atos e palavras manifestam uma agressividade incrível a um cliente do Continente, um desequilíbrio total de uma pessoa que nunca deveria estar a prestar serviço para as vossas empresas.

Pedi à funcionária (que já foi outrora tão solícita e competente noutras questões) que chamasse a polícia pois tinha sido insultado à frente dela dentro do supermercado por um funcionário que estava a trabalhar para a superfície. Inesperadamente respondeu-me com agressividade também e que chamasse eu a polícia. Pedi o livro de reclamações, e tentando procurar um lugar no café do próprio supermercado atrás de mim para dar espaço no balcão ainda me berrou que eu tinha que preencher o livro ali no balcão.

Perante tamanha violência do segurança os funcionários do supermercado mostraram-se solidários com ele. Ninguém se preocupou comigo nem com a minha família. Uns afastaram-no e a Dona Joana Bernardo quando eu começava a preencher o livro disse-me em tom imperativo e agressivo: "O Senhor agora escreva aí que estava num lugar para deficientes!" Respondi-lhe que ela estava a falar do que não tinha visto nem presenciado e que obviamente no livro eu escrevia cf. os meus direitos.

Lá do longe ainda se ouvia a voz malcriada: "Chama a polícia, Cabrão! Chama! Quando te apanhar lá fora e vou encontrar-te, vou * PROIBIDO *-te o corpo todo."

Ora, vamos às conclusões:

1) em todos os momentos fui educado, não proferindo uma única asneira nem insulto com uma pessoa que me insultou como ninguém, ameaçou-me física e verbalmente dentro das vossas instalações e que enquanto está a trabalhar dentro do supermercado tem o dever de cumprir os seus deveres com urbanidade e educação tal como eu fiz com os meus direitos;

2) os vossos funcionários deixaram a desejar, pondo-se do lado de um suposto amigo que perdera toda a razão que até pudesse ter, e nunca me perguntaram nada do que se passara, nunca quiseram ouvir a minha versão e explicações (onde estava a gerência desta loja?!);

3) a maior parte dos clientes que se encontrava na loja não deve lá mais voltar com medo tal foi a brutalidade que presenciou (podem assistir às filmagens das vossas câmaras);

4) segundo o Decreto de Lei que rege o Código da Estrada - e o regime de estacionamento - "Excluem-se da aplicação do presente regime os parques de estacionamento não abertos ao uso público, designadamente:
a) Aqueles a que só podem ter acesso os utentes de um determinado serviço." Ou seja a definição do parque onde estacionei.

5) nem a polícia (entidade que o segurança pretendia chamar quando ainda me insultava no parque), nem ele próprio, nem nenhum dos vossos funcionários me podia obrigar a mudar o carro de sítio, uma vez que dentro do vosso parque não vigora o Código da Estrada;

6) parece-me que há quem esteja a confundir os lugares reservados a deficientes, existentes na via pública e que são abrangidos pelo Código da Estrada com os lugares reservados a deficientes/grávidas/pessoas de mobilidade reduzida existentes em parques de estacionamento privativos;

7) não concordo com o uso indevido desses lugares reservados, mas se todos os outros estavam ocupados, havia dois de deficientes livres, eu transportava uma criança de 4 anos a dormir, uma mulher grávida, e tive o cuidado de ficar dentro do carro para precaver qualquer situação, fiz mal?

8) temo pela minha segurança, pois para além das ameaças de que fui alvo, tomaram nota da minha matrícula, inclusive faziam um registo (desconhecendo para que efeito) no PC do Balcão das Informações dos dados da Senhora portadora de deficiência e da minha matrícula;

9) o Continente não deve ter pessoas com este nível de brutalidade, de vernáculo que nem perante duas crianças (repito de 4 e 9 anos) abrandou e que só não me agrediu fisicamente pois nunca reagi nem com palavras nem com atos;

10) caso não tomem medidas urgentes, terei que deixar de frequentar o vosso supermercado e apresentar queixa na polícia onde constará obviamente o nome da vossa empresa, pois repito estando a trabalhar para o Continente este senhor não deixa de vos representar;

11) assumam uma posição perante tudo isto, pois foi vergonhoso e senti-me injustiçado - ninguém me perguntou nada nem se preocupou comigo ou família.

Data de ocorrência: 28 de dezembro 2018
Esta reclamação foi considerada sem resolução
Comentários
17 de janeiro 2019

Está errado. O código da estrada aplica-se a estacionamento privado (ou acha que se for um fechado é a republica das bananas?) - vide artigo 2º, alínea 2. O segurança foi absurdo, porém o senhor também está errado. Gravidez não é doença, e certamente não é deficiência (nem desculpa).