Gualdina Soares - Celebração de um contrato de arrendamento

Gestor imobiliário M.R.S.S. estava a tratar do arrendamento uma casa térrea T2 na Rua França Borges, 72 em Leça de Balio, Custóias, após variados contactos durante um período de cerca de 30 dias, com a premissa de vermos a casa como primeiros clientes até porque a casa estava ocupada com outros inquilinos e estava sempre a adiar indicando que não tinha ainda as chaves do imóvel, fez questão de celebrar um contrato de arrendamento a uma familia amiga do próprio, sendo que durante esse período de tempo nunca mencionou haver interessados no imóvel até ao próprio dia em que estavamos presentes (1º dia que os anteriores inquilinos já não estavam) e nos obrigou a deslocar ao local, para no fim vermos que ele estava a falar com a família conhecida e que fez questão de marcar reunião num horário antecipado ao nosso. Conclusão, entramos na casa, começamos a ver o imóvel e dentro da mesma indica que a casa estava reservada mesmo quando a familia nem documentação tinha entregue e nós com todos os documentos para entregar e em variados contatos anteriores telefónicos (temos os registos todos) dissemos que queríamos a casa, até porque temos um familiar que tem casa arrendada ao lado e a topologia é a mesma, não havia necessidade de ver o imóvel, apenas o estado que parecia razoável e dentro do que esperávamos. O Gestor imobiliário como desculpa indica que aquela família apareceu à porta e que o tinha visto e demonstrou interesse no imóvel , quando no próprio dia as 17:15, indiquei que poderia ir ao local para celebrar o contrato, o mesmo indica que só podia estar no local as 18H, surpresa nossa, ve-lo lá ainda com a família, até porque chegamos mais cedo da hora combinada. Após esta reunião, tentamos contactar o senhorio (Senhorio era francês) para reclamar do comportamento da parte do gestor, no qual este gestor atendeu em vez do senhorio, e começou a faltar ao respeito de todas as formas, tratanto basicamente como um "cachopo", no qual perdi a postura correcta e comecei a ter um discurso mais assertivo e o gestor começa a acusar que anteriormente eu próprio tinha recusado 3 casas no local e que o fez por vingança, algo que não compreendi porque aquela era a primeira casa que tinhamos visitado e a primeira vez que vimos o senhor e independemente dessa situação, qualquer pessoa tem o direito de não aceitar propostas anteriores e certamente nos confundiu com outros clientes. Eu tenho a minha esposa grávida de 6 meses e meio, estavamos com a nossa filha de 8 anos que infelizmente ambas assistiram a este triste episódio e já estavamos a planear tudo para a ida desta residência criando expectativas c/ base deste gestor e apesar de uma relativa pressa em nos mudar, fomos pacientes.