Hospital Beatriz Ângelo
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Hospital Beatriz Ângelo - Atendimento nas urgências

Sem resolução
Roberto Barreiro
Roberto Barreiro apresentou a reclamação
21 de janeiro 2020
Venho por este meio expor o seguinte:
Ontem, dia 20 Janeiro de 2020 cerca das 23h00, a minha mãe de 88 anos, foi transferida das urgências do Hospital de Santa Maria em Lisboa para o Hospital Beatriz Ângelo em Loures, com a informação que a mesma teria de ficar internada em função do agravamento da insuficiência cardíaca de que padece, e também com sinais de problemas renais. Fui informado que a minha mãe teria de ser transferida para o hospital Beatriz Ângelo por não haver vagas em Santa Maria.
Hoje, dia 21 Janeiro, ao meio dia, a minha mãe com 88 anos, ainda se encontrava nas urgências do Hospital Beatriz Ângelo a aguardar. Passou toda a noite sem dormir, sentada numa cadeira e, inclusivamente, a dra que a atendeu não confirmou que ela ficaria internada tendo até dito que quem tomaria essa decisão seria ela própria e não o Hospital de Santa Maria. Durante toda a noite, fez novas análises e exames, ficando a aguardar até ao meio dia na sala de espera sentada numa cadeira sem comer e sem dormir e sem tomar qualquer medicação , hora em que me desloquei àquele hospital em Loures para a visitar. Exigi falar com um profissional de saúde para me inteirar da situação. Fui então de imediato atendido por uma dra das urgências que acedeu ao resultado das análises já disponíveis no sistema informático o que, desde logo, dá a idéia que a minha mãe estava esquecida na sala de espera.
A minha mãe, desde a primeira hora em que deu entrada nas urgências em Santa Maria no dia 20 de Janeiro às 16h00m fez-se sempre acompanhar, duma "lista" da toma diária dos medicamentos. Acontece que, no dia 21 Janeiro, ao meio dia, quando fui recebido pela dra. nas urgências, a minha mãe não tinha tomado nenhum medicamento, tinha a tensão arterial máxima em 187
Durante a noite toda, sentada numa cadeira, como se tivesse vindo de casa para aquela urgência, aguardou como todos na sala se espera sem dormir e sem comer. Apenas lhe deram um chá e umas bolachas.
Quero sublinhar o facto, para mim importante, de a dra. que me atendeu ter-me colocado questões normais no sentido de se inteirar da situação e que, na altura, pelas questões colocadas, ficou implícito que nem sequer estava decidido que, efectivamente, a minha mãe iria ficar internada.
Depois de ser muito bem atendida por esta última dra, vieram dar medicação à minha mãe que continua nas urgências já com a confirmação que fica internada.
Como é possivel uma doente com 88 anos, transferida do hospital de Santa Maria em Lisboa para o Hospital Beatriz Ângelo em Loures com a informação que teria de ficar internada por agravamento de doença cardíaca e renal ter ficado praticamente abandonada numa sala de espera toda a noite, sem comer, sem dormir e, aparentemente, sem a certeza que efectivamente ficaria internada?
Como é possivel uma profissional de saúde dizer a uma idosa com 88 anos que a decisão de ficar internada não era do Hospital de Santa Maria e sim do Hospital Beatriz Ângelo, porque, segundo ela, essa decisão seria única e exclusivamente do hospital em Loures?
Data de ocorrência: 21 de janeiro 2020
Esta reclamação foi considerada sem resolução
Comentários
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21 de janeiro 2020

A Sobrelotação das Urgências (no caso do HBA), não pode justificar a forma leviana com que a sua mãe foi atendida (devia ter sido Assistida).

No que respeita à medicação, o facto de não a ter tomado, pôs a sua vida em perigo e revela mais um caso de Negligência Hospitalar.

Carece de uma queixa junto da ERS - Entidade Reguladora da Saúde:
www.ers.pt/pt/utentes/livro-de-reclamações/