Hospital Beatriz Ângelo - Falta de assistência a um doente com a cara cortada por uma rebarbadora

Ontem dia 11 de Outubro, um colaborador da minha empresa sofreu um acidente de trabalho, cortando a cara com o prato ou punho de uma rebarbadora. Foi assistido no local (Catujal) pelos bombeiros que lhe colocaram um penso nos cortes que tinha na cara e tentaram estancar o sangue, foi então levado para o Hospital Beatriz Ângelo, Loures, onde foi visto por um médico ás 13:21 que mencionou no relatório a necessidade de transferência para outro hospital que seria então o Hospital São José em Lisboa, a única terapêutica administrada neste hospital foi Tramal + metoclopramida IV, porque o doente estava cheio de dores, não retiraram o penso para desinfetar os cortes, não fizeram mais nada. Durante a tarde fizemos varias reclamações verbais quer perante os enfermeiros que andavam naquele corredor onde ele aguardava, quer no atendimento ao utente (parte administrativa) porque o tempo passava e nunca mais o levavam para o outro hospital para entrar em cirurgia. Dissemos que nós mesmos pagavamos uma ambulância mas que a chamassem com a máxima urgência, mas nada. As 18h ainda continuava a aguardar uma ambulância, fiz então uma reclamação por escrito, passados 15 minutos chegou uma ambulância de tranporte de doentes sentados. Foi necessário retira-lo da maca e coloca-lo numa cadeira na ambulância juntamente com outro doente que foram levar a casa na zona de Sacavém e só depois é que o meu colaborador seguiu para o Hospital São José. Como é que é possivel andarem ás voltas com um sinistrado que tem a cara cortada e que deve entrar em cirurgia com a máxima urgência e andam a passea-lo sentado numa ambulância? Vejam a incompetência que vai neste Hospital assim como nos bombeiros desta ambulância, nunca pensei que isto pudesse acontecer em Portugal, os funcionarios desta unidade hospitalar têm que ser responsabilisados pelo que fizeram ontem ao meu colaborador e por todo este processo que foi tratado da pior forma onde transpareceram profunda incompetência quer o corpo clinico quer o administrativo.
Caso este doente venha a ter alguma complicação será este hospital responsabilizado, já dei estas informaçóes ao seguro de acidentes de trabalho.