Hospital Beatriz Ângelo
Hospital Beatriz Ângelo
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Hospital Beatriz Ângelo - Morte por falta de assistência e negligência médica

Sem resolução
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Rui Atouguia
Rui Atouguia apresentou a reclamação
29 de agosto 2014

A minha mulher Ana Cristina Ferreira Coutinho de Almeida engravidou em 2012 e após ter ido á sua médica de família (Dr.ª Ana Botelho) em Odivelas, ficou decidido que mais uma vez a minha mulher necessitava de ser acompanhada no Hospital pois tratava-se de uma gravidez de alto risco por ser hipertensa crónica. Já na primeira vez que engravidou fora considerada grávida de alto risco tendo tudo corrido bem (a minha filha Beatriz já tem 8 anos) na Maternidade Alfredo da Costa desde o acompanhamento da gravidez ao parto, Como resultado a gravidez foi acompanhada no Hospital Beatriz Ângelo sendo que em relação ao acompanhamento nada tenho a dizer tudo decorreu na normalidade.
A determinada altura uma vez que o bebé parecia não querer nascer ficou marcado para sábado dia 2/3/2013 o parto que seria induzido, ficou de se apresentar no hospital no referido dia ás 8 horas.
Dia 2/3/2013 meia hora antes das 8 horas estava eu e a minha mulher no hospital foi nos logo dito que não havia vaga na enfermaria que teríamos de esperar por uma vaga, e aqui começa o calvário, apenas e tão só ás 11h 30m dá entrada na enfermaria, ou seja a minha mulher esteve 4 horas á espera ficando visivelmente nervosa. Já na enfermaria foi lhe então dada a injeção para induzir o parto e durante a tarde a minha mulher foi sentindo as primeiras contrações, começou a sentir dores que presumo serem normais, no entanto reparei numa coisa quando ás vezes a minha mulher tocava na campainha para chamar as enfermeiras estas nunca apareciam tinha que ser eu a ir lá chamá-las, vi logo que não existia pessoal suficiente para este serviço. Por volta das 17 horas e alguns minutos ela começou a sentir contrações fortíssimas, um claro indicio que o bebé estava pronto para nascer, mas mais uma vez enfermeira e médica demoraram uma eternidade a aparecer.
Perto das 18 horas a minha mulher dá entrada na sala de partos e eu fui assistir, achei logo estranho para um parto de gravidez de alto risco apenas estarem presentes duas enfermeiras, pois a médica nem vê-la. Tudo parecia correr bem o bebé (Duarte) nasceu bem e saudável e tudo parecia ter corrido bem apesar da ausência médica. Ela foi para o recobro e eu fui embora pois disseram-me que ela iria lá estar uma hora. Passado uma hora lá estava eu perguntei á rececionista se já tinha saído do recobro que me disserem que lá se mantinha, por mais meia hora do que o previsto, falei com a minha mulher no corredor quando esta ia a sair e depois ao telefone em que lhe perguntei porque tinha demorado tanto no recobro, tendo ela me respondido que fora para tirar uns coágulos de sangue, e nunca mais viria a falar com a minha mulher.
Ás 5 horas da madrugada recebo uma chamada do Hospital dizendo que a minha mulher se encontrava nos cuidados intensivos em estado muito critico e nada mais me disseram. Dirigi-me ao hospital onde me disseram que o médico queria falar comigo, falei com o médico que me traçou um quadro de morte previsível pois mesmo que sobrevivesse seria com graves sequelas neurológicas pois havia perdido mais de 5 litros de sangue, e o sangue que lhe deram através de transfusões não coagulava. às 11 h e 47 minutos a minha mulher falecia, falei novamente com o médico que me pediu autorização para fazer a autópsia, claro que eu não acedi a este pedido quase desesperado do médico, a coisa cheirava muito a esturro e comuniquei que seria o Instituto de Medicina Legal a fazer a autópsia. Absolutamente inacreditável em pleno século XXI a minha mulher falecera num parto em pleno hospital, algo de errado se passara!!!!!!
O meu advogado (primo da minha mulher) começou logo no imediato a tratar do assunto e eu como não sou parvo pois conheço a classe médica e os seus vícios (trabalho num centro de saúde), coloquei-me logo em campo infiltrei-me pelo hospital adentro e fiz eu as minhas investigações e consegui o processo clinico inteirinho e agora vos conto o que realmente se passou: - Parto sem assistência médica numa gravidez de alto risco, foi reencaminhada para a enfermaria depois do recobro cedo demais pois tinha uns coágulos de sangue o que assinalava que algo não estava bem, foi abandonada na enfermaria sem acompanhamento médico ou de enfermagem pois teve diversas horas sem vigilância (claro indicio de falta de pessoal) até que uma enfermeira deu com ela já inconsciente indo para os cuidados intensivos tarde demais. No relatório consta que ela era obesa quando na verdade ela pesava 64kg para uma altura de 165cm, no processo está indicado que o tipo de sangue do pai ou seja eu é ARH negativo quando na realidade o meu sangue é ARH positivo, foi-lhe retirado o baço sem explicações no relatório porque foi tomada essa medida, foi dada como morta antes do tempo porque um dos olhos não mexia ( ela tinha um olho de vidro e nem isso foi referenciado no relatório, e muitas outras coisas incongruentes. O relatório do Instituo de Medicina Legal foi declarado inconclusivo, e ainda hoje assim permanece após os estudos feitos.
Estive na comunicação social na RTP no programa sexta ás nove, na SIC no telejornal e na TVI no programa a tarde é sua. A comunicação social descobriu inclusive através de uma opinião médica credível que uma gravidez de alto risco tem de ter sempre médico a assistir no parto, pois nenhuma entidade de saúde recomenda o contrário como a advogada do hospital defende, aliás ela defende que tudo isto foi um infortúnio, ou seja ela mente para defender o hospital e poupar dinheiro ao mesmo, sim porque a questão é dinheiro para estas bestas! Não é preciso ser médico para deduzir que num parto de alto risco deve ser assistido por médico, é uma questão de bom senso!!!!!
Agora vêm as histórias que são consequência deste assassinato, eu estava a pagar (embora fosse pouco) a casa em conjunto com a minha mulher, e como ela tinha seguro de vida no Montepio tentei acionar o referido seguro, só que como a causa de morte era inconclusiva o Montepio começou a assobiar para o lado, ou seja a tentar escapar ao pagamento da casa, o Hospital Beatriz Ângelo também não ajudou em nada a resolver este assunto pois eu precisava de informações clinicas para justifica a morte perante o Montepio mas o hospital respondeu-me por carta que tinha de ser a falecida a pedir tais dados, pois eu não tinha direito a saber, mas como eu mencionei bem alto nas televisões que o Montepio não queria pagar eles telefonaram-me aflitos a dizer que pagavam, pois claro má publicidade menos clientes, como eu digo nesta sociedade é tudo uma questão de dinheiro.
Outra consequência como devem calcular como casal tínhamos uma vida planeada financeiramente para dois adultos e duas crianças, resultado da morte dela o ordenado dela ficou transformado em pensão de sobrevivência de 162 euros, imagine-se, como se já não bastasse o estado ter assassinado a minha mulher através da sua parceria publico privada com o espirito santo saúde, ainda premiava a minha família com esta pensão miserável pelo azar da minha mulher ser muito nova e ter feito poucos descontos como consequência, ou seja eu e os meus filhos estamos condenados a empobrecer á força pois o rendimento não dá para as despesas, com tal recorri a algum crédito junto da banca para resolver e sobreviver isto com a esperança de subir profissionalmente muito rápido algo que não veio a acontecer antes pelo contrário agora estou insolvente. Para cumulo o Ministério Publico considerou este caso da morte da minha mulher crime publico, ou seja tem de haver julgamento, nem há hipótese de chagar a acordo com o hospital, mas como se sabe em Portugal a justiça é lenta como um caracol e muitas vezes não funciona, passaram este ano e meses todos e do tribunal? Apenas silêncio. Ou seja vai durar décadas para eventualmente os meus filhos receberem uma indeminização que lhes dê uma vida condigna e se receberem pois apesar de terem razão o lobby dos médicos é muito forte pois são pessoas privilegiadas, mais bem pagas que os outros, arrogantes etc e que ficam impunes na maior parte das vezes nos tribunais.
Para cumulo da situação trabalho num centro de saúde (apesar de ser licenciado em História) ou seja o mesmo ministério que assassinou a minha mulher é o mesmo para o qual eu trabalho, tenho tentado mudar mas parece quase impossível tal a burocracia pois não quero trabalhar mais lá porque fiquei com ódio a médicos etc, tenho sido perseguido no meu emprego porque dizem que depois da morte da minha mulher tive muito tempo de baixa devido a depressão, por mais que eu lhes peça para me ajudarem a mudar de ministério ninguém me ajuda talvez seja pelo fato de eu ter estado muito tempo de baixa que ande a dizer a alto em bom som que odeio médicos.
Mas nem tudo é mau, muita coisa de positivo se passou, queria agradecer ao secretário de estado do emprego e presidente do iefp, que me receberam me ouviram pois tenho um projeto para eles que me permite ganhar mais e fazer o que gosto, só que está tudo dependente de burocracias.

O objetivo desta reclamação é pedir apoio para se juntarem a mim pois tenciono talvez fazer greve de fome, ou outra ideia qualquer pois não quero esperar décadas pelos tribunais. Resta-me sensibilizar os políticos para este caso pois são eles que têm o poder de decisão em Portugal, quem tive razão de queixa da saúde em Portugal que se junte a mim, o meu contato é 919281377

Data de ocorrência: 29 de agosto 2014
Rui Atouguia
Rui Atouguia avaliou a marca
16 de março 2021

São assassinos, nem as culpas assumem, são o que de mais reles existe na humanidade. Comportamento típico dos profissionais de saúde que recebem palmas quando corre bem e sacodem a agua do capote quando corre mal, faz-me lembrar excrementos!

Esta reclamação foi considerada sem resolução
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