Está reclamação surge contra o hospital Beatriz Ângelo nomeadamente ao médico ortopedista Pedro e a toda a equipa de gestão altas e assistência social. Estando a minha avó internada desde há 1 semana, com múltiplas fraturas nomeadamente no ombro direito, punho esquerdo e joelho direito, quando chego ao hospital para a visitar deparo me com a informação que terá alta para o domicílio com o apoio do centro paroquial 2 X dia. De imediato peço para contactar a assistente social que me diz que a minha avó não tem critérios para ir para uma unidade da Rncci. A qual eu lhe explico que mesmo que eu vá viver com a minha avó, trabalho e infelizmente ela acabará por passar muitas horas sozinha sem se poder mexer. A mesma assistente social entra em contacto com o dito médico Dr Pedro, que lhe diz que a minha avó já fez fisioterapia, e conseguiu dar uns passinhos. Sendo esta informação uma completa mentira, uma vez que a minha avó para ser colocada no cadeirão era em braços tanto pela enfermeira como pela fisioterapeuta. Já para não falar que o mesmo médico disse a minha avó que ela teria de usar uma ortrotese no joelho mas há 3 dias que não deixa nenhuma receita para os familiares comprarem. É lamentável que hoje em dia os doentes sejam apenas números, e que apenas o que interessa as gestões hospitalares sejam as vagas para poderem lucrar mais e mais. E que pessoas da área da saúde se esqueçam completamente de olhar para a pessoa, e se preocupem apenas com a doença. Esquecendo se que infelizmente a comunidade pouco ou nada tem para oferecer nestas situações.
Data de ocorrência: 5 de dezembro 2018
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