Exmºs Senhores
No dia 12/07/2017 as 11h45 dirigi-me a vosso balcão nº 7, pois no dia anterior foi esse que me indicaram para pedir um relatório médico para o meu pai quando a funcionária que estava lá me diz que eu não posso preencher formulário pelo meu pai tem de ser o próprio, ora tratando-se de um doente com demência diagnosticado há mais de 4 anos, no qual se encontra nas consultas de psiquiatria e neurologia, em que dia 11 de julho a própria psiquiatra Dr.ª Ana Grilo sugeriu devia ao estado avançado da doença do meu pai, pedir a interdição dele junto do tribunal, no qual foi a seguir a consulta, onde me e exigido um relatório medico, foi então dia 12 julho com o meu pai presente pedir o relatório no qual me dizem que não posso escrever pelo meu pai, um doente com demência não tem capacidades para preencher formulário algum,infelizmente devido a doença vai perdendo algumas capacidades.Conclusão não vou ter o relatório clínico como e pedido pelo tribunal porque o meu pai não sabe preencher um formulário.Pergunto onde está sentido de justiça e de protecção deste doentes, que não podem por sim só desempenhar certas funções e que depende dos outros para viver. Perdi uma manhã de trabalho para não fazer nada.
Sem pautei esse hospital pelo melhor a nível clínico, de atendimento etc. Mas hoje mudei de opinião até porque a senhora que estava no atendimento não foi muito simpática nem tão pouco sensível com a situação quis despachar-me. Trabalho num serviço publico também mas cumpro ordens mas trato todos de forma igual e justa e cordial.
Com os melhores cumprimentos,
Susana Simões filha de António Mendes Simões
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