Hospital da Luz
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Luz Saúde, S.A.

Hospital da Luz - Reclamação atendimento urgência hospital luz guimarães

Sem resolução
Sara Brandao
Sara Brandao apresentou a reclamação
11 de abril 2020
No passado dia 8/02/20 na sequência de um episódio de urgência a minha avó à urgência do Hospital da Luz de Guimarães. Entramos perto das 21h e saímos perto da 1h dia seguinte. A minha avó é acompanhada desde há vários anos nesta instituição. O último período de acompanhamento mais sistemático decorreu aquando um quadro de alteração cardíaca em janeiro de 2020, com internamento e consequente seguimento. Apresenta um quadro antigo e consistente de ansiedade, com ataques de pânico e esses episódios, quando intensos, são também motivo de ida a estas urgências. No dia 8/04/20 teve indicadores de um novo ataque de pânico. Consideramos importante,d epois de procurar controlar o mesmo em casa, ir às urgências e despistar outros quadros, particularmente a função cardíaca. Durante este período de avaliação a minha mãe ficou na sala de espera e eu no exterior. Quando a minha mãe entrou para lhe ser explicados os resultados e procedimentos eu entrei para a sala de espera caso fosse necessário algum auxilio. Foi nesse momento que presenciei aquilo que não se coaduna com uma instituição médica, com missão de cuidado e ética. Vários profissionais estavam na zona da porta de admissão, do lado de dentro, em interação descontraidamente normal de um serviço que se estrava calmo, sem terem visão comigo. A médica estava a fornecer à minha mãe explicações que eu ouvia do outro lado da porta, tal como esses profissionais. Tudo compreensível no contexto atual, em que o atendimento em consultório, mais confinado não será recomendado. Segundo a médica, mesmo sem sintomas clínicos para um diagnóstico de COVID 19, a indicação era a ida ao hospital público e efetuar o teste, pois ao apresentar alterações ligeiras no RX e cardíacas era importante o despiste. A minha mãe compreendeu , mas referiu que não iriamos levar a minha avó àquela hora, tendo em conta que tinha estabilizado e não apresentava sintomas graves, para ida para um local onde poderia ser contaminada efetivamente, portanto essa solução não era viável. Pediu-se os procedimentos para marcar o teste no dia seguinte e informação clinica. Ao longo desta interação entre médica-minha mãe e a minha avó, os profissionais começaram a rir-se em tom alto e a troçar a situação com as seguintes frases “Ai não quer o teste, devia ir na requisição com letras garrafais, SUSPEITA DE COVID19”; “Pois, pois deve achar-se!”; “Quando sair daqui vou desinfectar tudo, que horror”. Todas estas frases foram acompanhadas por gargalhadas. Primeiro, percebe-se que todos os comentários denotam total desconhecimento da situação e enquanto paciente/cuidador isso é um direito, depois é inadmissível, profissionais de saúde assumirem uma postura de estigmatização perante este cenário atual de pandemia. É crucial relembrar o que se encontra na página do ministério da saúde “O estigma refere-se à discriminação em relação a um grupo de pessoas, um lugar ou uma nação. Este está associado à falta de conhecimento sobre o modo de transmissão da COVID-19, à necessidade de atribuir culpa, ao medo da doença e da possível morte e aos boatos e mitos disseminados. O estigma provoca sofrimento, aumentando o medo ou a raiva em relação a pessoas comuns, em vez de haver um foco na doença que está a causar o problema.” Lamentável, esta postura, lamentável tudo o que vi durante as horas que estive lá, por exemplo, entrada de comida take way pelas urgências, sem qualquer preocupação de desinfeção de embalagens ou mudança das mesmas. Tocar em dinheiro neste mesmo local por profissionais além da pessoa responsável pelos pagamentos, profissionais sem máscara na entrada ao serviço e mesmo no interior...  Finalizo a minha queixa com extremos pesar pela postura do serviço de urgência do vosso hospital.   
Data de ocorrência: 11 de abril 2020
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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