Venho, por meio desta, apresentar uma reclamação formal referente ao atendimento que recebi no dia [09/04/2025], no hospital da Luz Lisboa, durante uma consulta de urgência obstétrica.
Encontrei-me naquela unidade de saúde em virtude de um episódio de sangramento durante a gestação, situação naturalmente delicada e emocionalmente sensível. Ao chegar para o atendimento, fui informada de que meu acompanhante não poderia entrar comigo na consulta e que eu também não poderia permanecer com o meu telemóvel, o que me causou desconforto e insegurança.
Compreendo que existam normas internas de segurança e privacidade, mas acredito que, neste caso, houve falta de sensibilidade e comunicação adequada. Ressalto que, mesmo em contexto de urgência, a presença de um acompanhante é um direito da mulher grávida, salvo exceções devidamente justificadas — o que não ocorreu neste caso. Além disso, a retenção do telemóvel, sem explicação clara, agravou a sensação de isolamento e vulnerabilidade num momento emocionalmente difícil.
Peço que esta situação seja analisada e que se esclareçam:
• As razões pelas quais fui impedida de ter um acompanhante;
• Os motivos para a retirada do telemóvel;
• E quais medidas estão em vigor para garantir o respeito aos direitos das gestantes em contextos semelhantes.
Acredito no compromisso do hospital com a humanização do atendimento, especialmente em situações tão sensíveis como a gravidez. Aguardo um posicionamento da instituição e agradeço desde já pela atenção dispensada.
Esta reclamação tem um anexo privado
Data de ocorrência: 9 de abril 2025
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