A minha avó - Maria do Rosário Dia, de 87 anos - tinha marcada uma ressonância magnética cranio-encefálica, marcada para hoje às 16h20. Quando fiz a marcação do exame pediram-me que enviasse por email um registo das lentes de contacto que a minha avó tem implantadas para verificarem se não haveria problema na realização do exame, posteriormente seria contactada para a marcação, pedi para ficar o meu número como contacto tendo em conta a idade avançada da minha avó e a sua pouca aptidão para as tecnologias. Não o fizeram, ligaram para a paciente directamente a agendar o exame. Ela lá ficou com o dia memorizado mas não fixou a hora. No passado dia 19 liguei para o hospital a confirmar a hora do exame, o assistente do outro lado da linha informou-me que o exame estava marcado para as 16h20. Hoje chegámos ao hospital em cima da hora, fomos ao sítio errado, lá nos indicaram o caminho para a imagiologia, depois de tirar a senha de admissão foi muito rápida a chamada e às 16h30 o senhor que nos atendeu comunicou-nos que não era seria possível realizar o exame, uma vez que estávamos muito atrasadas. Alegou que o exame estava marcado para as 16h10. Não foi isso que me foi dito ao telefone 5 dias antes. Chegámos 10 minutos atrasadas (20, segundo a instituição) e recusaram-se a fazer uma ressonância cranio-encefálica à minha avó. Parece-me no mínimo absurdo, tendo em conta que as horas e horas de espera nos hospitais são de conhecimento geral.
Data de ocorrência: 24 de junho 2019
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