Hospital de Braga - Desprezo de atendimento pelo médico

Eu, Vera Araújo, desloquei-me a uma consulta de nutrição no Hospital de Braga, agendada para o dia 13/02 ás 12:20. Estacionei a viatura no parque de estacionamento ás 11:53 e dirigi-me ao piso correspondente.
A caminho da consulta, comecei a sentir fraqueza e tremor nas pernas. Quando a médica (sala 5) me chamou e fui ter com ela, aperceberam-se logo do meu mau estar até porque os sintomas iniciais agravaram-se. Por ordem destas, fui reencaminhada para as urgências para avaliação. Após passagem para as urgências, fiquei pulseira amarela e fui ala médica. Contactei o meu cunhado para me acompanhar. Aguardei mais de 3h sem ser chamada, no corredor com
observação constante pelas "auxiliares de saúde" que faziam as chamadas dos utentes. Quando uma destas jovens se questiona se ainda não tínhamos sido chamados, a própria vai ao interior perceber quantas pessoas estavam à frente e/ou o que se passava. Chegaram à conclusão que o médico Manuel Freitas indicou que me chamou para consulta e me deu alta hospitalar por abandono. Realço que nunca saí do mesmo sítio desde que passei a triagem. As jovens afirmaram que o meu nome não passou por elas e foram falar com o médico em questão, que foi inflexível. O meu cunhado levou-me perto do respetivo gabinete (30) onde prontamente explicou a situação ao médico, sem sucesso. O mesmo insistiu que não era problema dele e obrigou-nos a abrir novamente ficha nas urgências. Com a ajuda dos auxiliares e enfermeiros no local, foi-nos dada prioridade derivado à situação. Após passagem na triagem, fomos atendidos pelo então médico Manuel Freitas.
Já na consulta, o mesmo fez as suas perguntas básicas e, com um tom irónico, o mesmo literalmente pesquisou no Google o que era "Fibromialgia" e passou a ler o que encontrava em plataformas. Mesmo que não me tenha deslocado lá por causa desta condição em si, o mesmo batia na mesma tecla, menosprezando as minhas dores e indicações. O mesmo convidou a procurar-mos o caminho da reforma por invalidez. Adicionalmente, começou a associar a minha situação a distúrbios mentais/ansiedade/psicossomático/depressão e a alegar que as dores eram da minha cabeça. Este passou umas análises, um raio x e mais um par de botas só para operacionalmente mostrar serviço.
Posteriormente, fiz as análises e o raio x (onde me disseram que as análises teriam um tempo estimado de 2-3 horas para saber os resultados), onde após o raio x este médico Manuel Freitas me manda embora para casa porque "não tenho qualquer doença, que é coisas da minha cabeça". Nem aguardaram pelos resultados dos exames, nada. Fizeram análises só porque sim.
Realço que o enfermeiro e a auxiliar que me acompanharam desde as 13h30 foram ao gabinete do Manuel Freitas para lhe mostrar que não estava apta para ter alta, sendo que precisava que fosse administrada mais medicação para os meus sintomas, porém sem sucesso. Este recusou qualquer opinião de colegas e deu-me alta imediata sem esperar que alguém me viesse buscar, onde fiquei sozinha na sala de espera exterior, ainda com os sintomas que cheguei.
O meu cunhado entretanto chegou e levou-me para o balcão da alta médica. Enquanto fazia o procedimento, perguntei à senhora em questão porque tive alta no primeiro ato de urgência, na qual ela me diz que o médico Manuel Freitas deu-me alta para me deslocar ao exterior, sendo isto mentira porque nunca fui rececionada por ele, nem sai ao exterior, nem do corredor onde estava. Tenho testemunhas que podem comprovar esta situação. Neste sentido, fora me apresentado uma fatura no total de 42,50€ (onde acresce 5,50€ de fatura de parque de estacionamento), na qual não a paguei para apresentar esta queixa sobre o serviço prestado por este médico.
Saliento que fui tratada como lixo por este suposto médico, onde sempre teve uma atitude desprezável enquanto fui atendida. Nunca foi à atenção de colocar o paciente em condições confortáveis, onde negligenciou todas as minhas queixas e informações alegando fatores psicológicos. Alega que não sou doente, quando sou seguida por 5 especialidades no Hospital de Braga.
Pretendo que esta situação chegue às entidades internas que sejam responsáveis por este Manuel Freitas, onde também darei seguimento por outras instâncias legais.
Para terminar, entrei no Hospital ás 11:53 e só saí às 20:51 sem nada resolvido: as mesmas dores, sem medicação e sem solução aparente.