Hospital de Braga - Tratamento e ausência de consulta agendada

Fui submetida à quinta cirurgia renal a 16/12/2022, no Hospital Público de Braga, em regime de ambulatório. Durante o procedimento, colocaram-me uma cateter duplo J, no entanto, em momento algum fui informada por quanto tempo teria de o utilizar. Questionei a enfermeira, no momento da alta para este assunto, a técnica de saúde, referiu que não sabia. O médico, no momento da alta, não estava presente, nem ao serviço, pelo que saí do Hospital sem saber. Decorrido um mês, contactei o Hospital neste sentido e fui informada de que teria consulta a 15/2/2023 e seria na consulta que o retirariam. Informei a funcionária de que a suposta consulta seria, conforme documento em minha posse -uma Consulta Não Presencial, e como tal, devia haver algum equívoco, pois por telefone não o retirariam. Após um longo período de espera, fui informada de que seria para 2 meses e que na consulta telefónica me explicariam a data da retirada. Pois bem, hoje é dia 15/2/2023, supostamente teria a tal consulta presencial às 14h15 minutos e até à data, não houve lugar a consulta nenhuma. Continuo com um cateter que não sei quando me vão retirar, estou há meses com dores e sem qualquer tipo de acompanhamento por parte do Hospital de Braga EPE. Durante todo este período, nem um telefonema foi feito para aferir o meu estado de saúde. Hoje contactei o Hospital novamente a solicitar esclarecimentos relativamente à tal consulta que não ocorreu, a resposta que me foi dada é que a médica me irá telefonar, mas não sabem dizer quando.

Continuo à espera de resolução.

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Esta resposta tem um anexo privado

Hoje, a 3/3/2023 já tentei ligar 2 vezes para o Hospital de Braga EPE, e até ao momento, não atendem o telefone, aliás esta postura é recorrente.

Após 11 chamadas para o Internamento de Urologia. À 12a vez atendeu a chamada a alegada senhora secretária do internamento que se identificou como Roberta e me informou que a médica assistente, de nome Vera Marques não estava a dar consultas. Efetivamente, tive que informar a senhora que me foi agendada consulta por sms para dia 7/3/2023 e que não tenho como percorrer 150km com as dores, também informei que o médico que me foi atribuído como médico assistente tem por nome Jorge Cabral Ribeiro. Após uns minutos, a mesma secretária do internamento da Urologia comunicou-me de que durante o dia de hoje 3/3/2023, o médico me iria contactar. Continuarei a aguardar contacto, agora do médico assistente - Jorge Cabral Ribeiro.
Até à data ninguém agilizou a retirada do cateter no hospital da minha residência, conforme solução exequível que atende ao estado físico em que me encontro.

Continuo à espera do contacto do médico assistente, conforme indicação da secretária do internamento, de nome Roberta.
Segue prova da consulta que não ocorreu a 15/2/2023 e a consulta de 7/3/2023, marcada por sms e à qual não consigo comparecer pelas imensas dores.
Continuarei à espera e a ingerir 3 cp p/ dia de uripás para os espasmos e 2 cápsulas de tansulosina para ver se o cateter duploj não magoa o meu ureter.

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Continuo a aguardar o agendamento da retirada do cateter duplo j no Hospital da minha área de residência - Aveiro e do encaminhamento para os CHUC para tratamento.
Da parte das informações cedidas via internamento e na figura da pessoa identificada como secretária do serviço e de nome Roberta, há a registar que nenhuma das informações cedidas corresponde ao que aconteceu - a médica nunca fez consulta a 15/2/2022 e o médico assistente, urologista de nome Jorge Cabral Ribeiro, em momento algum efetuou algum contacto, conforme a senhora Roberta afirmou que aconteceria.
Há a deixar o registo de que também continuo a aguardar resposta à Reclamação. Este Hospital nem às Reclamações devidamente fundamentadas dos utentes responde.

Continuo a aguardar resolução do assunto registado na Reclamação por parte do serviço de UROLOGIA do Hospital de Braga EPE, decorridos 3 meses da cirurgia e ainda com o cateter duplo j. Ainda que, a alegada secretária do internamento de nome Roberta tenha informado presumíveis situações que nunca aconteceram - retirada de cateter em 2 meses; 1 consulta via telefone a 15/2/2023 e 1 telefonema para aferir o meu estado, por parte do médico assistente de nome Jorge Cabral Ribeiro, urologista com Céd. Prof.: M36557.
Desde o dia 16/12/2022 que existe um Plano de Continuidade de Cuidados Pós-Alta, registado, datado, assinado e nunca foi operacionalizado pelo serviço de Urologia do Hospital de Braga EPE.
E ASSIM NÃO SE TRATAM OS DOENTES QUE RESIDEM A 150KM DO HOSPITAL.

Hoje recebi agendamento para nova consulta de Urologia, agora via ctt. Ainda tento entender qual foi a parte da Reclamação aqui registada, da Reclamação formalizada à ERS, que o responsável pelo Serviço de Urologia do Hospital de Braga EPE não entendeu ou se recusa a cumprir.
Mais uma vez, enviei informação para o e-mail registado na Remarcação do Ato a solicitar o que me é devido por direito enquanto utente:
- Encaminhamento para os CHUC para continuidade de tratamento;
- Retirada de cateter duplo j no Hospital da minha área de residência.
Continuo com dores intensas a aguardar tratamento exequível dada a minha condição clínica.

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No dia 20 de março de 2023, por volta das 18h30, sou contactada pelo médico assistente de nome Jorge Cabral Ribeiro - Céd. Prof. M36557, ao qual, alegadamente chegou informação registada via e-mail e sou informada de que:
- tenho de retirar o cateter com brevidade, sob o risco de calcificar - anote-se que estou com o cateter desde 16/12/2022, sem nunca ter sido informada de quanto tempo teria que o ter, mesmo com inúmeras solicitações à secretária do internamento da urologia, identificada como Roberta, contacto cedido em suporte de papel para recurso em caso de emergência;

- vai encaminhar-me para o CHUC, a pedido da doente - até à data não tenho qualquer comprovativo deste encaminhamento;

- poderei passar no Hospital de Braga Epe para retirada do cateter a qualquer momento, porque sou agora informada de que o médico assistente o retira;

- recusa-se a solicitar a retirada do cateter para o Hospital de Aveiro e alega que só tem 2 clínicos neste Hospital.

Regista-se o acima descrito e anota-se a recusa de encaminhamento para retirada do cateter no Hospital Público da minha residência fiscal por parte do médico assistente; a consulta para retirada em Braga está agendada para dia 5 de abril de 2023 (4 meses com cateter duplo j - e isto é a brevidade).

E assim se trabalha no Serviço de Urologia do Hospital de Braga, EPE.

No dia 5 de abril de 2023, percorri 150km para estar presente na consulta externa para a qual fui convocada. Levantei-me às 6h, para conseguir estar em Braga às 8h30. Dei entrada no Hospital e fui de imediato atendida pelo médico assistente, fiz colheita de urina e fui informada de que o processo de encaminhamento para os CHUC, em Coimbra tinha sido operacionalizado, conforme requerido.
Posto isto, tive que esperar pela enfermeira que iria auxiliar o médico urologista na retirada do cateter duplo j, porque a enfermeira só entrava ao serviço às 9h.
Estranho, agendam consultas para as 8h30, com indicação expressa de que devemos comparecer 15 minutos antes, no entanto, temos de aguardar que os enfermeiros entrem ao serviço...
Após a chegada da enfermeira foi-me retirado o cateter duplo j.
Quando este Hospital era gerido por uma entidade privada, isto jamais aconteceu ou aconteceria. Aliás, fui seguida neste hospital 7 anos consecutivos, sempre bem tratada, e só nestes últimos 2 anos é que o tratamento passou a ser péssimo.
Reina uma desorganização sem precedentes, uma falta de ética - repleta de atitudes desumanas, inapropriadas e utilização de linguagem inadequada, com abordagem de assuntos que nada têm que ver com o propósito de uma entidade hospitalar.
Continuo a aguardar a resposta às 2 reclamações interpostas.

Recebi resposta a uma das reclamações interpostas à ERS - Entidade Reguladora da Saúde. A resposta contém faltas de verdade - afirmam que tive consulta a 15.2.2023, por parte da urologista Vera Marques, o que não aconteceu. Omitem todos os meus contactos para com o Hospital e para com o internamento do Serviço de Urologia. Pelo que, enviei contra-alegações para a ERS e que serão apensas à reclamação inicial.
Faltas de verdade e adulteração de factos em documentos oficiais são intoleráveis e revelam a falta de profissionalismo dos clínicos envolvidos no serviço de Urologia.
Continuarei a aguardar que assumam a verdade.