Eu, Cristina Maria Carneiro Ribeiro Henriques, portadora do cartão de cidadão nº *******venho por este meio explanar a situação decorrente durante o meu internamento após um procedimento cirúrgico (Mamoplastia) decorrida no dia 10 de maio de 2022.
Anteriormente ao procedimento cirúrgico realizei uma consulta a 17 de abril de 2022 com a Dra. (*) que explicou devidamente o procedimento bem como os riscos e os custos inerentes á cirurgia bem como o internamento.
Segundo o que me foi mencionado, a cirurgia decorreu sem complicações que justificasse a colocação de um dreno. Estive internada de 10 a 11 de maio tendo mencionado na manhã de 11 de maio a dois membros da equipa de enfermagem que tinha uma a mama esquerda mais tumefacta e com mais dor comparativamente à direita. Referiram que era normal, tendo descartado as queixas. Tive alta médica sem ter sido observada por um membro da equipa médica essa manhã. Esta ausência de assistência médica coloca em causa a justificação de um internamento uma vez que mesmo tendo queixas não as pude expor a ninguém do staff médico.
Após regressar a casa e tendo agravado das queixas que mencionei anteriormente nessa mesma manhã às enfermeiras, contactei a Dra. (*) que me pediu para me deslocar novamente ao Hospital de Santa Maria para verificar o sucedido. Após ter procedido a inspeção mamária foi decidido iniciar um procedimento cirúrgico, sob anestesia, mais emergente para realizar a drenagem hemática da mama esquerda necessitando de mais uma noite de internamento.
Desta forma, gostaria de expor se será esta a conduta que um Hospital terá para com uma doente que se queixa de uma sintomatologia referente a um procedimento, não tendo tido auxílio nenhum por parte da equipa médica ou de enfermagem e tendo sido submetida a mais uma anestesia e um novo internamento que poderia ter sido corrigido se tivessem escutado as minhas queixas.
Data de ocorrência: 7 de junho 2022
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