Venho por este meio reportar uma situação ocorrida nos v/serviços hospitalares - "Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, E.P.E", em Santa Maria da Feira, designadamente no v/ serviço de urgência. Acontece que, no dia 27 de Dezembro de 2017, pelas 14:30h dirigi-me ao v/ serviço de urgência, com o meu pai, pessoa de 81 anos de idade, que apresentava ter sintomas de um princípio de AVC. Entretanto o meu pai entrou no respectivo serviço de urgência, tendo sido observado pelo médico às 17:30 h. Nesse seguimento fui informada pela médica que o meu pai iria fazer um conjunto de exames para diagnóstico da situação, sendo que, entre fazer os exames e aguardar pelos resultados, existiria um tempo de espera de sensivelmente de 3 horas, tendo a médica referido de seguida, que se eu quisesse poderia ir a casa, e voltar, para não ter que aguardar tanto tempo no hospital e que qualquer contratempo que surgisse me contactavam. Dessa forma, tendo em conta o que a médica me transmitiu, saí do hospital por volta das 18h e fui a casa, tendo regressado ao hospital às 19:30h. Qual não é o meu espanto e total indignação, quando estou a chegar ao hospital e avisto o meu pai na entrada do serviço de urgência, completamente desorientado, sem saber muito bem estava, sem noção do que dizia, sem casaco, ao frio! Fiquei perplexa e fui de imediato tentar perceber a razão pela qual deixaram sair uma pessoa idosa, completamente debilitada, a padecer de um problema ou melhor vários problemas de saúde, sem que ninguém se importasse com tal facto. Na verdade durante o tempo que me ausentei do hospital, sendo que só o fiz porque tive a sugestão da médica para o fazer, o hospital tinha o dever de se responsabilizar pelo meu pai, o que não aconteceu, gerando uma situação que só não foi mais grave porque não calhou. Na verdade, mesmo eu estando no hospital não me foi permitido entrar com o meu pai, podendo ele ter saído por qualquer porta. Existe um dever de segurança e de responsabilidade pelos utentes que não foi de facto observado, ademais tendo em conta a situação clínica em que o meu pai se encontrava esse dever e responsabilidade deveria ser reforçado. Agradeço que analisem as situações de incúria que de facto existem no hospital e que podem ser irreversíveis para os utentes, devendo extrair-se as devidas responsabilidades porque quem tem o dever de as assumir e cumprir.
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