Hospital de São Teotónio
Hospital de São Teotónio
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Centro Hospitalar Tondela Viseu, EPE

Hospital de São Teotónio - Reclamação

Resolvida
1/10
Cristina Almeida
Cristina Almeida apresentou a reclamação
27 de novembro 2018
Serve este email para apresentar queixa de um médico (1) de serviço na urgência do Hospital de São Teotónio – Viseu, no dia 16-11-2018 às 15H30, pelas agressões verbais e psicológicas que me infligiu e que passo a relatar.
No dia 14-11-2018, às 05H30, desloquei-me com a minha mãe, de 78 anos, ao serviço de urgência do Hospital de São Teotónio - Viseu, porque se queixava de dores intensas no fundo da barriga. Abro aqui um parêntese para referir que fez uma cirurgia no dia 06-11-2018, para colocar uma prótese no ombro direito, estando ainda bastante debilitada.
Quando entrei, dirigi-me ao balcão de atendimento, que não tinha ninguém a atender. Aguardei alguns minutos quando ouvi alguém que ressonava na parte de trás de uns armários; era o administrativo de serviço que, depois de me sentir bater no balcão, tossiu (talvez para me fazer parecer que não estava a dormir) e apareceu para me atender.
A minha mãe foi vista primeiro na triagem, onde lhe colocaram uma pulseira verde e depois foi atendida por uma médica (2) que fez um teste rápido à urina e apenas lhe receitou Buscopan e umas vitaminas, dizendo apenas que era uma inflamação e tendo-lhe dado alta perto da hora de almoço do mesmo dia.
Como o estado da minha mãe se agravou durante a tarde e porque não confiei no atendimento prestado na urgência do referido hospital, levei-a à urgência do Hospital CUF Viseu, onde foi atendida por uma médica. Depois de eu lhe transmitir exatamente os mesmos sintomas de que a minha mãe se queixou no Hospital de Viseu, mandou-a fazer várias análises e diagnosticou uma infeção urinária, tendo prescrito os medicamentos Monuril e Urispás.
No dia seguinte, 15-11-2018, cerca das 21H30, como a minha mãe não suportava as dores, tinha a tensão muito elevada e estava desorientada, liguei para o 112, que enviou uma ambulância e transportaram-na novamente à urgência do Hospital de São Teotónio - Viseu. Foi consultada por um médico (3) que lhe mandou fazer vários exames (RX e Ecografia) e cujos resultados estavam normais. Face a estes resultados, concluiu que o melhor era a minha mãe ser vista por um psiquiatra.
Por volta das 05H30 do dia 16, como a minha mãe estava um pouco mais calma, falei com o médico (3) e perguntei-lhe se podia ir a casa tomar um banho e descansar um pouco, tendo ele concordado e aconselhado mesmo a fazê-lo.
Voltei cerca das 08H30, já o médico (3) tinha terminado o turno e, uma hora depois, a minha mãe foi consultada por uma médica psiquiatra . O diagnóstico foi de que as dores que ela sentia eram reais e que deveria ser vista por um urologista, tendo colocado informaticamente essa informação no episódio de urgência.
Esperamos até às 13H00 e, como a minha mãe não era chamada nem me davam qualquer informação, dirigi-me a uma auxiliar para ver se me poderia ajudar. Quando lhe pedia informações, passou por nós uma enfermeira que perguntou o que se passava. Eu expliquei-lhe que a médica psiquiatra tinha dito que a minha mãe iria ser vista por um urologista mas que nunca mais a chamavam. A enfermeira foi comigo ao computador para verificar a situação e, depois de eu comentar que era um direito meu saber qual a evolução do estado da minha mãe e quando seria atendida, pediu-me para aguardar que ia falar com um médico (1).
Regressou pouco tempo depois e mandou-me ir ao gabinete 3, falar com o médico (1). Assim o fiz e, como a porta do gabinete estava entreaberta e vi que o médico estava sozinho, bati e entrei dizendo-lhe que era a pessoa de quem a enfermeira lhe tinha ido falar.
Este médico (1) começou de imediato a ser mal educado comigo e a insultar-me, tendo eu que o interromper e dizer-lhe para me respeitar pois nunca lhe tinha faltado ao respeito para ele me estar a falar daquela maneira. Retorquiu, sempre num tom bastante alterado, que não me conhecia de lado nenhum e que falava da maneira que lhe apetecesse porque a enfermeira lhe tinha dito que eu tinha estado a reclamar. Disse também que não acreditava em mim e confiava mais nela porque era ela que tratava da violência doméstica!!!???. Respondi-lhe que era mentira, pois apenas queria saber qual a evolução do estado da minha mãe e porque é que ainda não tinha sido consultada por um urologista, conforme a médica psiquiatra me tinha dito, pois há várias horas que não me diziam nada.
Para não agravar a situação, optei por sair do gabinete e, por volta da 15H30, o referido médico (1) chamou pelo nome da minha mãe e, quando lhe disse onde estava, levou-me sozinha para uma sala onde, com a porta entreaberta, começou novamente a falar alto e num tom bastante alterado, presumo para que toda a gente que estava por perto ouvisse. Referiu que o Hospital da CUF só fazia trampa (declarada), que a médica psiquiatra que tinha consultado a minha mãe “só era médica da cabeça para cima” e que, no hospital, não havia médico urologista porque tinha sido operado e não iria voltar. Todo este discurso foi intercalado frequentemente com palavras muito ofensivas (asneiras declaradas), nunca me dando sequer hipótese de falar, de tão alterado que estava. De repente, saiu da sala e dirigiu-se ao gabinete de enfermagem. Ganhei coragem e fui atrás dele no intuito de o conseguir identificar. Pedi-lhe que me facultasse o nome o que fez, mas dizendo que, se eu falasse mais alguma coisa, me punha de imediato na rua. Apenas tive coragem para lhe dizer “experimente fazê-lo” pois, com toda a gente incrédula a tentar perceber a atitude dele e a olhar para mim, desatei num choro convulsivo e comecei a perder a consciência ao ponto de, uma bombeira e uma senhora do voluntariado, me terem retirado para fora da urgência.
Como estava mais calma e a minha mãe estava sozinha, voltei para dentro e, passado algum tempo que não sei precisar, a minha mãe acabou por ser atendida por uma médica de medicina interna que, depois de se indignar pelas atitudes do colega e pelo facto de a minha mãe estar há mais de 24 horas numa urgência após uma cirurgia recente, mostrou que nem todos são maus profissionais, e consultou a minha mãe com todo o profissionalismo, humanismo e humildade que também não posso deixar passar em claro.
Concluo, lamentando profundamente a má educação, a falta de ética, de profissionalismo e, acima de tudo de humanismo que o médico (1) teve para comigo e minha mãe, sabendo que estávamos ali há praticamente 24 horas e muito fragilizadas e exigindo que esta queixa tenha, pelo menos, consequências relativamente à atitude que considero inadmissível deste “profissional” de saúde, para que situações semelhantes à que vivi não se voltem a repetir. Julgo que um hospital/médico deva prestar cuidados de saúde e não ter uma atitude que só contribui para denegrir a imagem de um hospital que ainda recentemente foi considerado excelente em algumas valências.
Data de ocorrência: 27 de novembro 2018
Hospital de São Teotónio
22 de janeiro 2019
Enviada resposta à reclamante.
Anexa-se a resposta enviada pelo Diretor de Serviço.
Esta resposta tem um anexo privado
Cristina Almeida
Cristina Almeida avaliou a marca
11 de agosto 2019

Deram apenas conhecimento de que o processo foi arquivado!!!

Esta reclamação foi considerada resolvida pela marca, e aceite pelo utilizador
Comentários
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