No dia 13.03 dirigi-me à urgência do Hospital de Chaves com o meu marido Joaquim Barreira. O motivo da consulta eram cefaleias intensas à alguns dias que não cediam com analgésicos.
Chegamos por volta das 12h e pouco e fomos atendidos quase 2 horas depois. Veio a hora do almoço e constatamos que só ficou um médico a consultar, e foi-se acumulando mais gente na sala de espera.
Fomos atendido por volta das 15h e não temos nenhuma queixa do médico que o atendeu.
Prescreveu medicação oral e endovenosa para fazer e pediu análises ao sangue.
Mais ou menos 20min depois fomos chamados e entrou na sala de tratamentos onde lhe administraram a medicação oral e mais tarde foi feita a colheita de sangue para a análise. Também lhe foi administrado um analgesia endovenoso (nolotil). Sentaram-no numa cadeira no corredor. Eu estava com ele e começou a ficar muito pálido, sudoroso e sem forças. Tive que pedir eu uma maca e com a ajuda de uma auxiliar deitamo-lo. Depois disto vem o segurança dizer a todos os acompanhantes que não podiam estar ali que tínhamos que sair. Eu disse que não saía e a sua resposta foi que só cumpria ordens. Mais tarde voltou e disse o mesmo que cumpria ordens da diretora do serviço de urgência. Eu voltei a repetir o mesmo e disse que não saia e que a mesma diretora me viesse dizer que tinha que sair. Passados poucos minutos veio a diretora do serviço de urgência, penso eu, porque ela não se identificou e disse que tinha que sair e eu expliquei a situação que após o tratamento que fez quase desmaiou e ninguém estava a vigiar os doentes que estavam no corredor.
Voltou a dizer-me que tinha que sair porque estava muito cheia a urgência.
O certo é que muitos acompanhantes saíram e alguns ficaram a acompanhar os seus doentes. O problema é que todos os utentes têm o direito de estar sempre acompanhados durante o atendimento na urgencia. Nós não temos culpa que as instalações não estejam adaptadas para tal.
Entendemos que pode haver muito trabalho e os profissionais fazem o que podem. O que não pode continuar a acontecer é negarem os direitos que temos.
Também há muita falta de médicos e enfermeiros porque não é normal entrar no hospital as 12h com cefaleias intensas e sair as 19h.
Aguardo uma resposta e espero que haja uma solução para tudo.
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