Hospital Distrital de Chaves
Hospital Distrital de Chaves
Performance da Marca
58.0
/100
Razoável
Razoável
Índice de Satisfação nos últimos 12 meses.
Taxa de Resposta
80%
Tempo Médio de Resposta
60%
Taxa de Solução
60%
Média das Avaliações
40%
Taxa de Retenção de Clientes
50%
Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE

Hospital Distrital de Chaves - Atendimento no serviço de urgência

Resolvida
Liliana Costa
Liliana Costa apresentou a reclamação
14 de março 2018

No dia 13.03 dirigi-me à urgência do Hospital de Chaves com o meu marido Joaquim Barreira. O motivo da consulta eram cefaleias intensas à alguns dias que não cediam com analgésicos.
Chegamos por volta das 12h e pouco e fomos atendidos quase 2 horas depois. Veio a hora do almoço e constatamos que só ficou um médico a consultar, e foi-se acumulando mais gente na sala de espera.
Fomos atendido por volta das 15h e não temos nenhuma queixa do médico que o atendeu.
Prescreveu medicação oral e endovenosa para fazer e pediu análises ao sangue.
Mais ou menos 20min depois fomos chamados e entrou na sala de tratamentos onde lhe administraram a medicação oral e mais tarde foi feita a colheita de sangue para a análise. Também lhe foi administrado um analgesia endovenoso (nolotil). Sentaram-no numa cadeira no corredor. Eu estava com ele e começou a ficar muito pálido, sudoroso e sem forças. Tive que pedir eu uma maca e com a ajuda de uma auxiliar deitamo-lo. Depois disto vem o segurança dizer a todos os acompanhantes que não podiam estar ali que tínhamos que sair. Eu disse que não saía e a sua resposta foi que só cumpria ordens. Mais tarde voltou e disse o mesmo que cumpria ordens da diretora do serviço de urgência. Eu voltei a repetir o mesmo e disse que não saia e que a mesma diretora me viesse dizer que tinha que sair. Passados poucos minutos veio a diretora do serviço de urgência, penso eu, porque ela não se identificou e disse que tinha que sair e eu expliquei a situação que após o tratamento que fez quase desmaiou e ninguém estava a vigiar os doentes que estavam no corredor.
Voltou a dizer-me que tinha que sair porque estava muito cheia a urgência.
O certo é que muitos acompanhantes saíram e alguns ficaram a acompanhar os seus doentes. O problema é que todos os utentes têm o direito de estar sempre acompanhados durante o atendimento na urgencia. Nós não temos culpa que as instalações não estejam adaptadas para tal.
Entendemos que pode haver muito trabalho e os profissionais fazem o que podem. O que não pode continuar a acontecer é negarem os direitos que temos.
Também há muita falta de médicos e enfermeiros porque não é normal entrar no hospital as 12h com cefaleias intensas e sair as 19h.
Aguardo uma resposta e espero que haja uma solução para tudo.

Data de ocorrência: 14 de março 2018
Hospital Distrital de Chaves
16 de março 2018
Exmo.(a) Sr.(a) Liliana da Conceição Gomes da Costa

Recebemos a presente comunicação com o nº #17426418, a qual mereceu a nossa melhor atenção.
Serve a presente para informar que a sua comunicação já se encontra em análise pelo Gabinete do Cidadão do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, pelo que, retomamos o seu contacto com a maior brevidade.
Estamos disponíveis para qualquer outro esclarecimento, através do número 259 300 560 ou através de gabutente@chtmad.min-saude.pt.

Apresentamos os nossos cumprimentos,
O Gabinete do Cidadão, CHTMAD, e.p.e
Exmo.(a) Sr.(a) Liliana da Conceição Gomes da Costa,

Recebemos a presente comunicação, a qual mereceu a nossa melhor atenção.
Serve a presente para informar V. Exa. que consideramos a reclamação resolvida, conforme esclarecimentos prestados a 09/05/2018.
Estamos disponíveis para qualquer outro esclarecimento, através do número 259 300 560 ou através de gabutente@chtmad.min-saude.pt.

Apresentamos os nossos cumprimentos,
O Gabinete do Cidadão, CHTMAD, e.p.e
Liliana Costa
14 de dezembro 2020
No seguimento da minha reclamação anterior queria expor o seguimento do problema de saúde do meu marido.
Após a ida a urgência do hospital de Chaves no dia 13.03 com um diagnóstico de cansaço e terem feito uma análise de sangue e administrado analgésicos. No dia 15.03 o meu marido foi internado nos cuidados intensivos após uma paragem cardíaca por um aneurisma que rebentou esteve em estado crítico e não resistiu e faleceu com 37 anos e uma vida inteira pela frente. Se lhe tivessem feito uma tac já se teria visto o aneurisma e não tinha tido este desfecho tão trágico. Isto não pode continuar a acontecer nesse hospital. Quando se vai à urgência têm que fazer os exames necessários porque nós pagamos para ter asistencia médica não para sermos tratados como objectos e não quererem realizar mais exames para evitar gastos.
Gostaria de evitar mais maus diagnósticos no futuro.

Pensem que hoje somos nós e amanhã podem ser vocês ou seus familiares.
Esta reclamação foi considerada resolvida pela marca, e aceite pelo utilizador
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