Hospital Dr. Nélio Mendonça
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Hospital Dr. Nélio Mendonça - Recém-nascido medicado com antibiótico na Urgência Pediátrica

Sem resolução
João Antonio Freitas Correia
João Correia apresentou a reclamação
30 de abril 2017

Dirigi-me ao serviço de urgência pediátrica do Hospital Dr. Nélio Mendonça na manhã do dia 20/04/2017, a fim de averiguar a situação dos ouvidos do meu filho que na altura tinha menos de um mês de idade. Somos pais de primeira viagem e não sabíamos se tal era normal ou não que os ouvidos tivessem muita cera, o bebé mexia muito com os membros e chorava imenso.
Chegado ao local, o primeiro espanto é que na triagem de Manchester o bebé foi categorizado como um doente pouco urgente, considerando que os RN podem contrair rapidamente infeções de outros doentes que eventualmente lá estariam/estiveram.
Mas o foco da presente reclamação é que após mais de uma hora à espera, o meu filho foi atendido por uma jovem pediatra que não soube dar resposta sobre o que o meu filho tinha e por isso chamou uma colega da mesma especialidade que estava ao serviço, também muito jovem, com o objetivo de apresentar um diagnóstico. Ambas pediatras não sabendo a situação, uma vez que o bebé era RN, chamaram um especialista - otorrinolaringologista - que quando verificou o bebé, sem ver a temperatura do bebé, emitiu o parecer que seria uma otite, tendo em conta as vias nasais e ouvido esquerdo obstruído, bem como o choro do bebé.
Após um parecer dos três médicos (pediatras e otorrino) prescreveram um antibiótico Clamavox ES, 1 ml de 8h/8h e Ben U Ron, para o caso de dor ou febre.
Ora, seguimos à risca as indicações médicas e após 5 dias o meu filho começou a fazer reação ao antibiótico. Situação que hoje ele ainda sofre. Vomita muito após o aleitamento materno, tem diarreia. Tem mais cólicas do que antes. Chora constantemente e é muito difícil por dormir, pois está a sofrer de dor, uma vez que o antibiótico destruiu a bactérias úteis do sistema digestivo. Suspendemos a medicação e recorremos a outro pediatra no particular.
Soubemos na consulta que o que nos levou ao hospital era desnecessário, uma vez que era normal aquilo que o nosso filho tinha: cera, choro (que afinal era de cólicas) e membros muito ativos e que num RN é impossível constatar otites, muito menos prescrever antibióticos (mesmo com doses reduzidas) e por outro lado, não estava com febre, nem dor ao toque (no ouvido) e por fim nem saía pus do ouvido.
Sabendo do erro cometido pelo hospital, a nossa família está toda nervosa, vendo o bebé em sofrimento e com o receio de o mesmo ter danos irreversíveis que eventualmente terão sido causados pelos medicamentos prescritos.

Data de ocorrência: 30 de abril 2017
Exmos. Srs.

Acusamos a receção da v/comunicação.

De acordo com os procedimentos internos do Sesaram para o tratamento das reclamações, será desencadeado processo de averiguação interna com posterior informação ao utente.

Com os melhores cumprimentos

Teresa Vieira
Técnica Superior
Gabinete de Atendimento e Apoio ao Utente/Gabinete de Gestão de Reclamações
Núcleo de Gestão de Doentes e Estatística
Ext.:3810 Telef.:291705646
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