Hospital José Joaquim Fernandes - Circunstâncias de falecimento inexplicáveis

Eu, Cláudio José Galamba Costa, filho de Maria Bárbara Galamba Marta, venho por este meio expressar a minha indignação e descontentamento, pelos factos abaixo descritos:

- No dia 12 de Agosto do corrente ano, a Sr. Maria Bárbara Galamba Marta (melhor id. Supra como vitima), adiante designada como tal, foi conduzida à Extensão de Saúde de Vila Verde De Ficalho, por apresentar sintomas como vómitos, diarreia e sangue nas fezes. Foi consultada pelo Clínico de Serviço, tendo-lhe sido diagnosticado uma "virose" e tratada com soro e receitado UL-250, e enviada para a sua residência.

No dia 13 de Agosto não apresentando melhoras, foi conduzida ao Hospital de São Paulo, em Serpa, tendo sido consultada e tratada novamente, apenas com soro.

No dia 14 de Agosto, devido ao agravamento da sua saúde, foi solicitada a presença do Clínico de serviço à residência da vitima, por esta continuar muito debilitada e apresentar um estado de saúde já muito preocupante. Queixando-se de dores de barriga, fazer sangue nas fezes, aftas na boca e apresentar um tom de pele amarelado.

É no mínimo intrigante, o facto de a minha mãe apresentar ao longo destes três dias, um estado de saúde pior, e cada vez mais debilitado, e, no entanto, não ser enviada para um Unidade Hospitalar a fim de realizar alguns exames médicos.E este é o primeiro ponto que importa explicar.

No dia 15 de Agosto, foi novamente, ao Hospital de São Paulo, em Serpa, onde lhe foi dito que sofria de uma intoxicação alimentar e tratada com soro e receitado novamente, o fármaco UL-250 e ainda os fármacos MEGA FLORA e DOM PERIDONA.

No dia 16 de Agosto, o estado de saúde continuou a deteriorar-se, queixando-se dos mesmos sintomas, aos quais acrescia não ter forças no corpo.
Perante este estado de saúde desesperante, foi necessário accionar a linha de emergência 112, tendo a vitima sido transportada pelos Bombeiros Voluntários de Serpa, desta feita, para o Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja.

Naquela Unidade Hospitalar foram, finalmente, realizados os seguintes exames: análises sanguíneas, Raio-X, Ecografia à zona abdominal e TAC.

Posteriormente foi-lhe dito pelo Clínico de Serviço que tinha pedras na vesícula e uma grande inflamação.

Ficou imediatamente internada no Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, no intuito de curar a inflamação e ser posteriormente, operada à vesícula.

Importa acrescentar que, durante o período em que permaneceu internada nesta Unidade de Saúde, não lhe foram ministrados os medicamentos para a Artrite Reumatóide, medicamentos estes, que tomava há mais de 30 anos.

É ainda susceptível de esclarecimento, a medicação que lhe terá sido administrada neste período de internamento, já que nenhum profissional de Saúde, me informou de tal facto.

Saliento que, na última visita que lhe prestei, no dia 18 de Agosto de 2019 pelas 20H00, foi-me dito por uma enfermeira de serviço, que já não tinha febre e apresentava sinais de melhora.

Tendo em conta tal informação, é de causar estranheza, que tenha vindo a falecer no dia 19 de Agosto de 2019, pelas 01H05, apenas algumas horas depois.

Aguardo a vossa explicação plausível para o sucedido!