No passado dia 24 de maio do presente ano, por volta das 21:30/22:00 horas, dirigi-me à urgência do hospital Pedro Hispano em Matosinhos, com os sintomas de fortes dores abdominais e paralisia parcial nos membros superiores e inferiores. Para administração intravenosa de medicação, foi-me colocado um cateter, que após algum tempo, devido ao meu estado de padecimento, e por estar continuamente a contorcer-me, tentando suportar as dores abdominais, acabou por sair. Para uma segunda administração intravenosa foi necessário a colocação de um segundo cateter. Encontrava-me na sala de espera deitada numa maca, quando um enfermeiro dirigiu-se a mim e disse: " Tirou o cateter, * PROIBIDO * que pariu". Sem grande energia para retorquir tal alarvidade, disse-lhe que não tinha feito de propósito. O senhor enfermeiro responde-me: "eu é que não fui".
Como, obviamente, esta forma de tratamento, de linguagem ofensiva, é inapropriada, e o relacionamento do profissional de saúde com o utente, jamais, poderá ultrapassar os limites do mútuo respeito, considero o comportamento gravíssimo, que jamais pode ter lugar, principalmente, neste tipo de contexto de evidente vulnerabilidade.
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