Hospital Pedro Hispano
Hospital Pedro Hispano
Performance da Marca
43.2
/100
Razoável
Razoável
Índice de Satisfação nos últimos 12 meses.
Taxa de Resposta
96,9%
Tempo Médio de Resposta
71,9%
Taxa de Solução
25%
Média das Avaliações
35%
Taxa de Retenção de Clientes
50%
Unidade Local de Saúde de Matosinhos, EPE

Hospital Pedro Hispano - Urgência ineficiente

Sem resolução
1/10
Maria Araujo Alves
Maria Alves apresentou a reclamação
21 de setembro 2018
No dia 23-02-2018, o meu pai, acompanhado por mim, entrou na urgência do hospital Pedro Hispano, 20,12h de 23-02-18 a 15,43h de 24-02-18- episódio de urgência nº 18013415.
Depois de passar pelo enfermeiro, ouvi o segurança informar um outro utente que o tempo de espera era de 6 h e que no dia anterior tinha sido maior.
Durante a espera, os muitos utentes que esperavam, reclamavam, queixavam-se na secretaria, mas nada acontecia. Não havia chamadas para médicos. Todos permaneciam ali.
Todos exceto, um jogador de futebol, identificado por alguns que desesperavam no corredor, como sendo do Rio Ave, que passou à frente de todos deitado numa maca, empurrada por dois bombeiros e, mais atrás pelo que foi identificado como treinador. Pouco depois alguém que esperava, informava todos os que também esperavam que o dito jogador não foi para a “pequena cirurgia” como infornou um segurança para justificar a passagem à frente dos que esperavam, mas sim para uma sala de consulta. Pouco depois, o jogador saiu sem aparentes incómodos, com a mesma expressão com que entrou, serena sem sinal de dor/incómodo, ao contrário de muitos que esperavam, pelo seu próprio pé, passando por todos os que ainda desesperavam no corredor de espera.
Cerca das 24 h, surgiu no corredor de espera uma médica, alguém a identificou como a chefe de serviço, que começou a chamar as pessoas de uma lista que trazia na mão. Uma médica a fazer chamadas, serviço de auxiliar, quando os utentes precisam de serviço médico.
O meu pai foi chamado ao médico pelas 2h do dia 24-02-18. Durante todo o tempo de espera, o meu pai de 89 anos desesperava, cansado, com sede e fome. O tempo previsto de espera para a pulseira amarela que lhe foi atribuída por ter a cocha e perna extremamente inchadas e quentes, para além da dor, é de 30 minutos.
Saí do hospital às 2,56 h, de 24-02-18, depois de ter andado a insistir com o pessoal para acelerar os exames pedidos pelo médico, seguindo a sua recomendação para eu sair, pois tinha que aguardar as equipas da manhã.
No dia 24-02, às 12,50 h, o meu pai queixou-se que não tinha comido nem urinado toda a noite. Estava na maca em que o deixei às 2,56 h. Pedi para lhe darem de comer e urinar. Responderam-me que tinha de aguardar pelo médico. Perguntei onde estava. Ninguém sabia. Insisti. Ninguém sabia. Finalmente, umas internas disseram que estava a almoçar.
Cerca das 14h, fui atendida pela médica, também muito jovem, que me disse que o meu pai estava com uma anemia e tinha tido uma trombose venosa profunda na virilha.
Saiu às 15,43h de 24-02-2018. Esteve lá 19,55h por causa de uma trombose venosa profunda. Quando saiu estava pior do que quando entrou. Eu também.
Data de ocorrência: 21 de setembro 2018
Maria Araujo Alves
Maria Alves avaliou a marca
14 de dezembro 2020

Não confio.

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