A minha mãe esteve mais de três meses internada no Hospital Fernando da Fonseca, em estado considerado grave e de prognóstico reservado. Durante esse tempo, os médicos recusaram a responder às suas perguntas sobre a medicação e restantes tratamentos, arrastaram desnecesariamente alguns exames e a resposta a pedidos de esclarecimentos pela família em relação ao seu estado e durante a maior parte da estadia mantiveram-na num recinto sem qualquer privacidade, sujeita a roubos quase semanais de roupa e produtos de higiene pessoal. Para mais, na véspera de lhe darem alta deram-lhe uma injecção que se destinava a uma paciente na cama do lado, apesar de ela os ter tentado avisar repetidamente que estavam a cometer um erro, o que obrigou a tempo adicional de acompanhamento após a alta. Como se tudo isso não bastasse, foi agredida por um dos auxiliares, que a empurrou violentamente enquanto tomava banho. O mesmo indivíduo tinha por hábito importunar algumas das visitas de forma brusca e mal-educada.
Se não fosse o Dr. Joseph Mengele das SS estar morto há tantos anos, penso que ele poderia dar um melhor tratamento a uma doente psiquiátrica que certos "auxiliares".
Voltaria a fazer negócio? Não
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