Hospital São João - Nove horas só para tirar sangue.

no passado dia sexta feira 18 de setembro de 2015 por volta das 19h30 deu entrada nas urgências do hospital o sr jose de jesus Monteiro de 83 anos de idade doente de Parkinson, pessoa esta que é meu pai, solicitei ao fazer o registo de entrada uma cadeira de rodas porque o doente não conseguia aguentar o equilíbrio derivado a sua idade ,doença e problema na perna que tinha bastante inchada por sofrer de ma circulação de sangue, e com uma ligeira ligeira laceração da pel, por motivos alheios a minha vontade não pude acompanhar o doente tendo comunicado o facto a portaria deixando com o paciente com documentação relativa a identificação do doente e toda a medicação que toma durante o dia com horas marcadas.
por volta das 00h30 telefonamos para o hospital para saber da evolução do sr jose, foi nos comunicado que estava em esse preciso momento a ser levado para tirar sangue e que o resultado das analises estariam prontas só las pras duas da manha, e de seguida foi cortada a comunicação assim sem mais nem menos, as 01h45 dei entrada como acompanhante aquele que só pode estar 5 minutos, .mas o que todos la nas urgências parece que não sabem a lição, o sr jose meu pai, senhor de 83 anos, com dificuldades de locomoção, que deveria no mínimo por motivos já descritor merecer uma maior rapidez de atendimento derivado ao seu estado e não só, SEM JANTAR, SEM TOMAR A MEDICAÇÃO PARA O PARKINSON, deixado ali pelo que percebi sem nada fazerem, das 19h30 as 00h30 e depois esteve outra vez sem nada ser feito ate as 01h45, hora que cheguei e que tive a oportunidade de falar com o medico de serviço e que mesmo assim colaborei mais uma vez com a informação sobre o problema da perna, depois o mesmo doutor veio ou traves mas com uma colega ver a perna do meu pai, murmuraram coisas e foram embora, o tempo foi passando, e dei conta do desaparecimento de uma canadiana e dos documentos que deixei acompanhada com meu pai, mas com ajuda de uma auxiliar encontrou a canadiana, voltei a falar com o medico de serviço e perguntei se meu pai ficava ou teria alta, respondeu que teria alta mas que talves tinha que voltar para ser visto na especialidade, logo aparece outra medica informando ao meu pai que agora seria com ela, e não com o colega, a doutora nem deu fé que eu estava ao lado a ouvir a conversa, mas o que é certo o meu pai foi levado para o posto nº10 por um enfermeiro que passou um pano na perna e disse que aquilo não era para ele, e ali ficamos a espera de nada, quando confrontei a medica que tinha dito que agora era com ela negou que tinha informado o meu pai assim, ele disse que ala iria fazer um penso e isso era da responsabilidade de ela, e não podia responder pelo outro medico, o problema é que nem penso o meu pai tinha, já passava das 05h00 da manha quando entendi que o serviço de urgências do hospital não podia estar a fazer o que fez ao sr jose , nove horas sem comer,sem medicação, sem atendimento adequado para pessoas de esta idade e com estes problemas de saúde decidi que o meu pai não seria sujeito a mais tempo de espera e foi decidido por ambas as partes que iríamos embora, saindo das urgências já passava das 05h00 e com o maior repudio por que nuca na minha vida tanto desprezo pela vida humana dos idosos ate porque não era so ele que estava desde as 18h00.