Venho por este meio expor a minha indignação perante o sucedido que culminou a 3/11/217 com a tireoidectomia,assim passo a descrever o sucedido:
. Durante um exame médico , mais propriamente um ecodoppler carotídeo, realizado a 7/03/2017 é-me identificado um volumoso nodulo na hemitiroide esquerda com 23mm.
. A minha médica assistente encaminha-me para a consulta de endocrinologia do Hospital de S. João após ter realizado uma ecografia à tiroide a 27/03/2017 que confirma a presença não de 1 mas mais nódulos da tiroide.
. Após consulta de endocrinologia realizo na vossa instituição uma biopsia á tiroide a 22/09/2017 (exame citológico C17/8331) cujo o resultado é de "Carcinoma papilar (Classificação de Bethesda: Maligno)
. Em nova consulta de endocrinologia a 19/10/2017 e perante o resultado de anatomia patológica sou proposta a cirurgia para retirar a tiroide total. Fica agendada para 27/10/2017 , no entanto devido à grave da função pública a cirurgia é realizada a 3/11/2017.
. Posteriormente à cirurgia , cerca de quinze dias após (16/11/2017) dirijo-me ao serviço de urgência,
por indicação médica , para realizar análises clínicas e aqui para minha grande surpresa tomo conhecimento de um relatório de anatomia patológica complementar/rectificativo ( E17/8331) datado de 28/09/2017 cujo o resultado em conclusão diz: "Nódulo de arquitectura folicular variável de células oncociticas com atipía?(Tumor de Células oncociticas? Carcinoma papilar de células oncíticas?) Classificação de Bethesda: atipia de significado indeterminado".
. No dia 18/12/2017 tenho nova consulta de endocrinologia no sentido não só ajustar a medicação do eutirox mas também para tomar conhecimento do relatório de anatomia patológica da peça extraída aquando da cirurgia. Neste relatório (H17/29466) datado de 30/11/2017 depreendo.me com o seguinte: "Adenoma das células oncociticas" patologia benigna.
Assim sendo venho por este meio expor a minha total revolta e tentar perceber o porquê de não me ter sido facultado o resultado do relatório rectificativo de anatomia patológica antes da cirurgia. Eu como cliente da vossa instituição para além do direito a toda a informação sobre o meu estado clínico tenho também o direito de escolher o tratamento que melhor se adequa, ou seja , não tendo sido informado sobre o relatório rectificativo antes da cirurgia não permitiu que fizesse a melhor escolha. Estando na minha posse um resultado "indeterminado" perentoriamente iria pedir uma segunda opinião e quiça realizar uma nova biopsia. Fui submetida a uma cirurgia que impõe que realize análise clínicas e medicação para o resto da minha vida sem saber na realidade se esta seria a melhor resolução para o meu diagnóstico.
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