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Iberdrola - Venda agressiva

Sem resolução
Maria Parrulas
Maria Parrulas apresentou a reclamação
19 de outubro 2018

Eu, ..............., venho por este meio reclamar e tornar público a burla de que foi alvo a minha mãe, de 80 anos de idade que vive sozinha, numa aldeia com poucos vizinhos.
Foi contactada por telefone, insistentemente, por parte de indivíduos que diziam ser da EDP, com perguntas sobre a fatura de eletricidade e os pagamentos que fazia. Solicitavam um encontro para ver a fatura e deste modo conseguiam, garantidamente, fazer baixar o valor da mesma.

A minha mãe recusou sempre esse encontro mas continuou a ser incomodada com os telefonemas. Pediu a minha ajuda e fui eu quem atendeu um desses telefonemas e marquei encontro na casa da minha mãe. Apareceu um indivíduo com papeis da IBERDROLA na mão a dizer que a minha mãe os tinha contactado para mudar de fornecedor de eletricidade (o que era claramente mentira)!

Solicitei a identificação do indivíduo. Não deu qualquer identificação e recusou-se a fazê-lo. Confrontei-o com os telefonemas e a forma agressiva e abusiva como abordaram a minha mãe, tendo respondido que não sabia de nada sobre os telefonemas e que só sabia que a minha mãe os tinha contactado para mudar de fornecedor e que só faltava assinar um documento.

Confrontado novamente com o pedido de identificação, que não quis dar, informei que iria de imediato telefonar para a GNR. Nesse momento entrou apressadamente no carro, cuja matrícula anotei (25RQ31) e saiu com toda a velocidade.

Voltei para casa, tranquilizei a minha mãe e pensei que o caso não voltaria a repetir-se. Acabei por não fazer queixa junto das entidades, nomeadamente GNR mas telefonei para a EDP e alertei para o facto de um indivíduo se estar a fazer passar por representante da EDP para aliciar de forma agressiva a celebração de contrato com outra empresa. Este telefonema e estes factos ocorreram no dia 3 de setembro de 2018.

No dia de ontem, 17 de outubro de 2018, a minha mãe que se encontrava sozinha em casa foi novamente contactada por telefone com o mesmo tipo de abordagem anterior, mas referindo que estavam muito perto e que gostariam de ver a fatura da eletricidade porque eram da EDP e podiam fazer baixar o valor da fatura futuramente. Apesar da minha mãe não ter pedido nada, em menos de 10 minutos tinha à sua porta um indivíduo dizendo ser da EDP e a querer ver a fatura da eletricidade que a minha mãe tinha acabado de receber.

Confusa, baralhada e “caindo” nas palavras que lhe foram sendo ditas (baixa reforma, conta elevada, etc…) mostrou a fatura… foi também pedido o Cartão de Cidadão e ainda a fatura do telefone… Baralhada e confusa, a minha mãe foi cedendo os documentos… Destes documentos foram retirados dados confidenciais (IBAN, NIF, morada nome) e sem que a minha mãe tomasse consciência do que lhe estava a acontecer, acabou por deixar a sua assinatura num documento “contrato”. Esse indivíduo deixou um contacto telefónico (919787254) e um nome para contacto (Gonçalo Dinis) caso a minha mãe precisasse de mais esclarecimentos.

Ainda confusa, a minha mãe telefonou-me para relatar o que tinha acontecido. De imediato fui ter com ela para ler o “contrato” e telefonar para esse contacto. Verifiquei, após inúmeras tentativas, que esse número estás sempre desligado e que o contrato não tinha número, não tinha qualquer identificação do “vendedor”, não estava datado, nem assinado pelo “vendedor”, apenas referia no cabeçalho a identificação da IBERDROLA.

Tomei então a decisão de fazer queixa formal junto da GNR no posto de ...... e de rescindir o contrato através dos Correios, com aviso de receção, pois tenho quinze dias para o fazer.

Considero muito grave a situação a que a minha mãe e muitos outros idosos de todo o país estão expostos e que não seja devidamente punidos os culpados pela burla e abuso de confiança que estão a cometer sistematicamente.
Da minha parte farei tudo o que for possível, junto das entidades competentes, para expor a situação publicamente, formalizando queixas junto da DECO, do Centro de Arbitragem ao Consumo, Portal da Queixa, Direção-Geral do Consumidor, jornais nacionais e televisões.
 

Data de ocorrência: 19 de outubro 2018
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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