Vossas Excelências,
Hoje o IEFP de Gondomar entrou em contacto telefónico comigo. Devo informar que a senhora que falou ao telefone basicamente não me deixou falar! Foi extremamente agressiva, não parou para me ouvir. Espero que a conversa tenha sido gravada. E acabou por desligar-me na cara! Tive que voltar a telefonar e fui atendida por outra funcionária.
Eu disse-lhe que sempre fui a todas as convocatórias e sempre enviei os postais. E que só descobri esta situação (do cancelamento da minha inscrição), porque achei estranho não me enviarem mais convocatórias, e fui-me informar para saber como estava o estado da minha inscrição.
A senhora do IEFP de Gondomar, muito mal intencionada disse "É a sua palavra contra a nossa". A funcionária não demonstrou habilidade de comunicação. Esteve constantemente ao ataque e não teve a humildade nem o humanismo de me ouvir, de tentar perceber o que estou a comunicar. 80 % da conversa foi sempre a funcionária a falar e a berrar agressivamente. Não me deixou falar.
O objetivo dessa funcionária foi fazer uso de intimidação, dizendo que o que enviei online é de má educação e de má criação que não se pode dizer o que estou a dizer.
Está tudo online, e assim como eu, estão muitos cidadãos a passar pelo que eu estou a passar. Se todos ficarmos calados, ninguém vai saber o que está a acontecer na realidade. Eu estou correta, estou a ser bem educada e a fazer uso de argumentação válida. Não disse nenhum palavrão e não agredi ninguém.
Estou a dar a minha perspectiva, a minha análise do que está a acontecer. As verdades incomodam muita gente. Aprendam a ter mais sabedoria e paciência.
A funcionária de Gondomar falou de uma forma mal intencionada e com má vontade. Ao telefone parecia que estava na guerra.
Por favor, vamos ter bom senso, quem trabalha no atendimento ao público tem de estar apto para lidar com vários tipos de pessoas, feitios, formações, culturas e personalidades. Eu nunca disse nenhum palavrão, nunca tentei intimidar. Eu simplesmente me expressei online, expus a minha a situação, defendi-me e argumentei.
Mas para o azar dessa funcionária, eu não tenho medo. Vivemos em democracia. Está na Lei que todos os cidadãos têm liberdade para se expressar. Cada indivíduo tem direito à sua personalidade.
Eu quando perguntei que falta ao controlo se referem, a funcionária de Gondomar, não gostou, berrou dizendo que ia desligar. Mais uma vez a intimidação. Não me soube responder e não gostou que eu me defendesse. Ela queria que eu ficasse calada e baixasse a cabeça. Está mal habituada.
Deviam haver mais pessoas como eu que exponham estas situações online, para que estas funcionárias sejam repreendidas, para que recebam uma formação sobre "como realizar um bom atendimento ao publico".
Em Portugal, os cidadão têm direito de se expressarem. Quer o IEFP de Gondomar goste ou não, têm de nos respeitar. Quantas vezes somos mal atendidos pelas funcionárias do IEFP de Gondomar, grosseiras e mal educadas ao balcão e temos que estar lá a aguentar a frustração e a má língua dessas funcionárias.
Sugestão: o IEFP devia dar formação de boa educação, tolerância e humanismo às funcionárias. As funcionárias deviam ter habilidade para lidarem com diferentes tipos de pessoas. Pois quem trabalha com o atendimento ao público deve saber, a priori, que vão ter que lidar com vários tipos de personalidades. Senão gostam da profissão que têm, estão no lugar errado. Há muitas pessoas que querem trabalhar, estão a ocupar o lugar que poderia ser para outros.
As funcionárias de Gondomar deviam ter mais maturidade e sensibilidade para perceber que cada pessoa tem o seu modo de se expressar, o seu modo de falar, de andar e até de se vestir. A descriminação ou a intolerância não vos leva a lado nenhum, leva-nos às guerras e aos conflitos. As funcionárias do IEFP de Gondomar não têm competência para tratar deste assunto.
Estou a dar a minha opinião democraticamente (com a liberdade, que o nosso regime político concede aos cidadãos), isto não é ser mal educada, isto é fazer uma análise à situação e tirar as minhas ilações. Quer vos agrade ou não. Paciência, têm de aceitar.
O povo já tem de aceitar muita coisa inadmissível.
Se querem falar comigo, que seja alguém que saiba ouvir, que tenha humanismo que me deixe expressar e argumentar. Porque da forma como procedem estão a pôr funcionárias que só querem intimidar e não se esforçam para resolver o problema.
Esse método de enviar postais não tem rigor algum. É uma vergonha em pleno ano de 2019, com o rigor da internet ainda recorrerem a um método tão ineficiente quanto nulo. É um método primata (devo dizer até primitivo) que não dá para provar nada, pois as cartas mesmo sendo enviadas podem ser extraviadas (perdidas), não há aviso de recepção nem correio registado. É um método ridículo! Que só favorece as estatísticas e prejudica o utente.
Sugestão: reforço, antes de cancelarem as inscrição, devem solicitar a confirmação do utente online ou então com uma carta com aviso de recepção e correio registado. Não é com postais, isso não tem seriedade nem valor nenhum. Pois facilmente pode ser extraviado.
Esta situação já aconteceu com a minha filha. E felizmente, teve sorte, pois foi atendida por alguém que não complicou e resolveu tudo online, sem ter que sair de casa. E puseram a inscrição dela com a data antiga. Tinham dito que faltou a uma convocatória, mas ela tinha ido. Mais uma vez, um erro do IEFP de Gondomar. Ela até disse-lhes se têm câmaras de filmar vão-me ver aí.
E no meu caso, não me conseguem dizer que falta ao controlo foi, não são específicos. Ficam chateados quando faço essa pergunta. Por email não me respondem mais e hoje por telefone desligou-me na cara, quando fiz a pergunta! Péssimo atendimento, zero de profissionalismo!
O que eu quero é que me coloquem a inscrição na data antiga, ou seja, 2017-12-07.
Pois o erro é vosso. Não é meu.
A funcionária de Gondomar não gostou que eu fizesse uso de argumentação, não gostou que me defendesse. Nas palavras dela dá para concluir que isto é uma ditadura em que o utente não tem liberdade para se expressar, não podemos mostrar a nossa indignidade, devemos baixar a cabeça e silenciar os nossos pensamentos.
Quando eu queria falar, ela só dizia em tom de intimidação "eu vou desligar". A senhora esteve a maior parte do tempo a falar e nem me deixou falar. Então eu tive que me impôr e disse-lhe "Deixe-me falar, vocês querem que as pessoas baixam a cabeça" e comecei a usar a argumentação que já está exposta online. Não gostou e desligou-me na cara.
É esse tipo de profissionalismo que o IEFP de Gondomar tem. Funcionárias grosseiras, mal educadas e ditadoras.
Para começar, nunca respondem às minhas perguntas. Quando pergunto pelas provas, eles não respondem. Dizem apenas que é por falta ao controlo. E eu pergunto que falta ao controlo foi? Há sempre um silêncio, não conseguem provar o que estão a dizer.
No telefone, a senhora que entrou em contacto comigo, foi desde o início muito arrogante, expressou-se com uma postura autoritária, falava alto, interrompia o meu discurso e não me deixava falar.
No meio da conversa, desligou-me o telefone na cara, porque não gostou de saber que eu sei defender-me. Estava á espera que eu tivesse um comportamento passivo, de calar, ouvir e aceitar, sem argumentar. Não gostou de me ver a fazer questões e a exigir provas. Quando comecei a contra-argumentar e a exigir provas, disse que eu era mal-educada.
Ser mal-educada, é saber falar bem e me proteger?
Quando eu disse que ia chamar um representante legal para me proteger, ela disse que não podia ser. Que não é permitido, que só eu é que podia me auto-representar pois não é permitido ter um representante legal para me proteger. Desde quando? Se eu for a tribunal, tenho todo o direito de ter um advogado. Ninguém pode proibir o direito de me defender, pois isso é intimidação e abuso de autoridade.
No telefone, fizeram-me crer que eu não posso pedir ajuda a ninguém. Posso sim. Senão, é abusivo. Eu posso contratar alguém que me represente.
Eu não disse nenhum palavrão, no discurso baseei-me apenas em fatos. Ela começou a desviar o assunto sobre o meu modo de falar. Eu disse-lhe que cada pessoa fala como sabe e tem que respeitar o jeito de cada um. Pois quando vou ao balcão, os funcionários berram para cima das pessoas e temos que ouvir calados. Óbvio que ela não gostou. Ela é que estava a ser mal-educada, pois falava muito alto e não me deixava falar.
A senhora que entrou em contacto comigo não sabe fazer atendimento ao público, é fria e arrogante. Não gosta de ouvir contra-argumentos, não sabe discutir, leva tudo para o lado pessoal. Devia ter formação, pois quem faz atendimento ao público tem que ter habilidade para lidar com todo o tipo de público. Ela não sabe falar, não tem classe, nem sofisticação no discurso, apenas berra e intimida. Tem um discurso rústico e grotesco, o que não é recomendado para quem faz atendimento ao público, pois com esse tipo de atendimento não se chega a lado nenhum.
Ela disse que eu fui mal-educada, mas na realidade, ela é que foi. Pois no meio da conversa, desligou-me o telefone na cara. Interrompia-me e não me deixava falar. Nunca respondia às minhas perguntas. Desviava sempre o assunto.
Uma vez que não nos informam do cancelamento da inscrição, as pessoas não se apercebem. Pensam que estão inscritas sem estar. Quando passa muito tempo sem recebermos postais ou convocatórias, começamos a estranhar. É aí que temos noção que nos tiraram do IEFP sem nenhuma justificação válida.
Olá Maria. Força, não desista. Mas que bodega de serviço!
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