Venho por este meio apresentar minha indignação para com Centro de Emprego Águeda , nomeadamente com Dr. Orlando Rosmaninho. Fui contactada pelo IEFP/ Serviço de Emprego Águeda a fim de comparecer no dia 10/10/2016 nesse mesmo centro com vista a analisar possível integração em Contrato Emprego Inserção. Apresentei-me á hora marcada e após ser chamada pelo Dr. Orlando eis que surge a proposta... Integração numa escola da zona , horário , ( o qual mencionei ser impossível para mim o qual me foi dito para explicar a situação aquando da entrevista) , direito a 4 dias para procura de emprego, subsidio de refeição , bolsa no valor de 80 e poucos euros e preenchimento de formulário em como me foi apresentado esta proposta. Sai de lá como carta na mão para entregar á pessoa que me entrevistasse, fiz a entrevista, expliquei a minha dificuldade de horário e foi-me dito que tentariam na medida do possível alterar, para meu espanto em entrevista é me dito que então o valor seria 4.27 de refeição por dia , 1.00 de transporte diário e 80 e tal euros da bolsa + subsidio de desemprego, fiquei chocada com a situação pois o meu subsidio de desemprego era no valor 75 euros, ou seja no total faria 35 h/ semanais , 140 mensais por 270 euros. Entrei em contato com Dr. Orlando ( apesar de não ter sido fácil) e coloquei a questão da humanidade deste valor , da justiça , ao qual me foi dado resposta que se recusasse ficaria sem o subsidio de desemprego e que este tipo de contratos estão na lei, logo, justos ou não, podem e são feitos. Estamos de acordo está na lei... Mas estando eu apenas desde julho de 2016 desempregada , em procura constante de emprego ( nunca me foi enviada qualquer proposta por parte do centro de emprego mesmo quando não recebia subsidio) , cumprindo todos os parâmetros porque razão me colocaram com esta proposta tendo eu agora conhecimento, que estas propostas têm em vistas auxiliar prioritariamente determinadas pessoas como: • Pessoas com deficiência e incapacidade, • Desempregados de longa duração,• Pessoas com idade igual ou superior a 45 anos; • Ex-recluso ou pessoa que cumpra pena em regime aberto voltado para o exterior ou outra medida judicial não privativa de liberdade;• Vítimas de violência doméstica.
Não cumpro nenhum destes requisitos e é-me proposto este contrato?! Será que no meio de tantos desempregados não encontram alguém com parâmetros prioritários? ! Não sei á data de hoje 14/10/2016 se fui escolhida ou não , mas o que me espera será a recusa deste contrato nestes contornos. Não tenho qualquer problema em trabalhar , recuso-me é a ser escrava de uma lei que facilmente é adaptada quando existe discernimento , humanidade. Enquanto trabalhadora tenho os meus direitos e deveres , deveres sempre os cumpri até á data desta proposta , direitos poucos tenho pois decerto merecemos ser tratados com respeito, ser esclarecidos de tudo ( o que não aconteceu comigo, ate ter recebido esta proposta não sabia o que consistia o contrato emprego inserção) , ter condições dignas de trabalho e não sermos menosprezados por ninguém. Tratam-nos como um numero, é bom para a entidade empregadora e é bom para a segurança social , pois teriam uma pessoa a ser paga pelas suas tarefas por 160 euros + subsidio alimentação + transporte , e esta analise foi me fácil compreender com o Dr. Orlando mencionou:
Os contratos estão na lei!
sem empatia
Voltaria a fazer negócio? Não
D. Célia mas como não aceitou o contrato enprego inserção tiraram-lhe o subsídio certo? É as prestações do subsídio desemprego que tinha recebido para trás foram pedidas? Tenho esta dívida . Obrigada...
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