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Agência Imobliária Veríssimo - Falta de Ética Profissional

Sem resolução
Maria Catarina Santos
Maria Santos apresentou a reclamação
17 de junho 2016

No passado dia 16 de Janeiro de 2016 marcámos com a agência de mediação imobiliária Sónia Veríssimo uma visita ao imóvel com a sua referência nº2934.

Aquando da visita fomos informados que a propriedade consistia de 3 imóveis distintos - a casa principal, o terreno e uma segunda casa em ruínas, com três cadernetas distintas à venda a 125.000,00€.
Apesar disso, quando foi aceite a nossa proposta de adquirir os três imóveis por 105.000,00€, fomos informados que os mesmos tinham obtido uma avaliação de 130.000,00€ há um ano atrás e que não haveria certamente problema em conseguirmos o crédito na totalidade.

Quando iniciámos o processo de obtenção de crédito bancário no final de Fevereiro fomos informados que afinal o banco apenas podia hipotecar a casa principal e que não aceitavam nenhum dos outros imóveis para o crédito habitação.
Ainda tentámos que os proprietários juntassem os três imóveis numa só caderneta, ou pelo menos anexassem o terreno de 2000 m2 à casa principal, de modo a que subisse o valor da mesma para o banco.
Nenhuma das opções foi aceite pelos proprietários mas, confiantes por indicação da imobiliária, que mesmo assim seria possível um empréstimo a rondar os 100.000,00€ (ou bastante perto disso) avançámos com o pedido de avaliação da casa principal no BPI.

A 28 de Março, quando finalmente chegaram os valores da avaliação da casa, descobrimos que afinal a casa apenas valeria 78.000,00€, já que o sótão estava ilegal não sendo passível assim de ser incluído na avaliação e que a casa apenas estava registada como tendo 108 m2.
Após alguma pesquisa da nossa parte e conversas com a imobiliária, na presença do banco, viemos a descobrir que a casa tinha um total de quase 140 m2, mas que as obras de ampliação não teriam sido licenciadas e como tal, não contavam para avaliação do banco.
Ainda pedimos as plantas da casa, mas viemos a descobrir que não existiam porque a casa era anterior a 1951 e, como a sala, o quarto principal, a garagem e o sótão aproveitado foram construídos ilegalmente, nunca tinham sido feitas plantas.

Fomos informados pela empresa de avaliação que se fosse feita a legalização do sótão a avaliação aumentaria em mais 6000,00€, e ao analisarmos o resto do relatório de avaliação estimámos que se o resto da casa fosse também legalizada ganharíamos mais 30.000,00€ na avaliação.

Na altura, a solução que nos foi proposta seria a obtenção de dois créditos à habitação - um para a casa principal e outro para a casa em ruínas com obras, mas também sem garantias de esses dois créditos chegarem ao valor de compra de 105.000,00€.
A instituição bancária ofereceu-se também para tentar ver se seria possível oferecer os outros dois imóveis (terreno e casa em ruínas) como garantia bancária do empréstimo, pedindo nós mais duas avaliações dos mesmos.

Com garantias da imobiliária que, agora que tinha em mão os valores da avaliação, iria falar com os proprietários para os convencer a legalizar a casa, esperámos por notícias mais duas semanas.
Apesar de já termos marcado entretanto a assinatura do Contrato Promessa de Compra e Venda, foi-nos sugerido pela imobiliária adiarmos a assinatura até termos a resolução do crédito e de ver como ficaria a situação de legalização ou não da casa.

No dia 15 de Abril recebemos resposta do banco em como não poderiam aceitar nenhum dos outros imóveis da propriedade como garantia e que, já que o segundo crédito à habitação para obras da casa em ruínas possivelmente não chegaria para colmatar a diferença de valores, a única solução para obtenção do crédito seria a legalização da casa principal e posteriormente pedir nova avaliação.
A imobiliária entretanto tentou saber junto de outros bancos se existiriam outras soluções para crédito, mas sempre com a mesma resposta, apenas a casa principal seria passível de hipotecar.

Com esta informação, e aparentemente sem grande motivação por parte dos proprietários em legalizar devido aos valores de licenciamento, resolvemos propor, por intermédio da imobiliária, a compra das propriedades por um valor mais baixo. Tal proposta foi negada.
No final de Abril propusemos, de novo por intermédio da imobiliária, oferecer mais 2500,00€ para ajudar com a legalização da casa e ainda, já que seria um processo bastante longo (7-8 meses pelo menos) alugar a casa durante um ano, e assinar um Contrato de Aluguer com Promessa de Compra e Venda em como compraríamos a propriedade no final do ano, após as devidas licenças estarem obtidas.

Tal proposta foi também negada tendo os proprietários feito a contra-proposta de baixarem o valor para 103.000,00€ e nós que legalizássemos a casa posteriormente.
Por esta altura, já a meio de Maio, tentámos voltar a explicar, por email para os proprietários, que a questão da legalização seria necessária apenas para a obtenção de crédito a habitação.

No dia 31 de Maio fomos informados pela imobiliária que os proprietários não iriam mesmo legalizar de forma alguma e demos indicação à imobiliária que existia a hipótese de angariarmos o resto dos fundos para aquisição dos imóveis junto de familiares, mas como estávamos a falar de valores a rondar os 40.000,00€ teríamos que ver e ficámos de dar uma resposta à imobiliária.

Quatro dias úteis depois, a 06 de Junho, contactámos a imobiliária com a informação que tínhamos conseguido angariar os valor em falta para a compra e fomos surpreendentemente informados que já estava a decorrer outro processo de compra daquela propriedade, com a desculpa que nós teríamos dado a entender que iríamos desistir do negócio e que a imobiliária teria recebido mais propostas.
Neste momento a Agência imobiliária Veríssimo mostrou uma completa falta de profissionalismo, não se dignou a nos contactar a informar que existiam outros interessados e muito menos que estavam prestes a aceitar outra proposta de outras pessoas.

Ainda tentámos negociar com a imobiliária e com os proprietários, mas fomos informados que não tínhamos assinado o CPCV nem sinalizado a casa (nem nós, nem o futuro comprador tinha assinado nem sinalizado) e que, como tal, a imobiliária não tinha nenhum compromisso para connosco, nem de nos informar que haveriam outras propostas, e que os proprietários já tinham esperado tempo suficiente.
Tal atitude demonstrou uma falta de profissionalismo, palavra e consideração pela nossa pessoa. Só porque o novo comprador não necessitava de recurso a crédito foi lhe dada preferência, e nem tiveram em consideração o tempo e dinheiro que gastámos a tentar comprar a casa.

Acabámos por perder o negócio, pois os proprietários não quiseram voltar com a palavra atrás face ao novo comprador, e sentimo-nos bastante injustiçados pela falta de profissionalismo da imobiliária que, sabendo que seria a primeira vez que passávamos por este processo de compra de casa, e apesar de ter sempre oferecido ajuda e de nos instigar a confiar nela, nem sempre foi honesta e correcta na maneira como actuou no nosso processo.

Apesar de não haver agora nada a fazer quanto ao imóvel em questão, queremos deixar o alerta para outras pessoas que considerem negociar com esta empresa.

Data de ocorrência: 17 de junho 2016
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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