Relato pormenorizado da situação:
Hoje, dia 09/07/2018, pelas 08:00H e alguns minutos, iniciei o meu exame de condução.
Antes de mais realizei a prova de aptidões e de comportamento plenamente, sem qualquer falha, erro ou distração.
Saí do centro rumo a Alvalade e logo que saía do centro de exames, o Sr. Examinador pediu que virasse à direita e assim o fiz com todo o cuidado, sinalizando a manobra devidamente, mas pelo facto de não ter virado a cabeça expressivamente para cima a ver se vinha carros, o Sr. Examinador deu por certo que eu não havia observado, facto que não é real, pois olhei e vi claramente que não vinha qualquer carro.
Segui o percurso após uma chamada de atenção injusta, e cumpri tudo devidamente, utilizei a caixa de velocidades devidamente e tudo corria bem, parei nos stops e etc.
Num entroncamento o Sr. Examinador manda-me virar à direita, onde tinha lá o sinal de cedência de passagem, sinal que eu mesma vi e tinha a velocidade em primeira, pois fazia o percurso com cuidado. Vejo que até tinha um carro próximo, mas esse mesmo carro tinha sinalizado que ia entrar na direita numa rua anterior à minha e depois aos fundo bem longe vinham dois carros que me permitiam e me permitiram fazer a manobra em segurança, a questão é que o Sr. Examinador achou que eu não vi o sinal de cedência de passagem. E voltou de seguida ao mesmo entroncamento para ver como eu iria agir. Visto ele ter me chamado a atenção em tom agressivo, fiquei super nervosa e quando voltei ao mesmo entroncamento até parei o carro para me certificar que não vinha ao longe um carro, e o facto é que nessa segunda vez só vinha um carro ao fundo e o Sr. Examinador voltou a chamar a atenção, pois achava que não era necessário o abrandamento.
Fomos em direção à rotunda, fiz tudo bem. Até que novamente me manda virar à esquerda num cruzamento, e novamente não vinha nenhum carro, nem perto nem longe, a descer permitindo-me fazer a manobra com segurança. Mas o Sr. Examinador chama a atenção, porque eu não olhei, o facto é que eu reduzi a mudança de velocidade e olhei claramente para a direita.
Foi-me pedida a realização de estacionamento num declive o qual eu efetuei a manobra na 2 tentativa, logo não haveria problema, visto segundo as regras disponíveis no Diário da República ser dado ao examinado 3 hipóteses.
Até à zona de Alvalade, onde foi do meu exame, o Sr. Examinador pediu-me que efetuasse a manobra de inversão do sentido de marcha, eu fiz mas na primeira tentativa entrei na zona de estacionamento livre a trás, segundo o Sr. Examinador mais de 1 metro, mas segundo a minha perspetiva, entrei ligeiramente. Mas tudo bem, ele mandou-me repetir pela segunda vez já indignado, porque ficou furioso por eu ter entrado na zona de estacionamento e quando mandou repetir, com um tom agressivo, eu realizei a manobra e só encostei ligeiramente na zona de estacionamento que continuava livre é o Sr. Examinador ficou furioso, mas não me deixou realizar a terceira vez, um direito que eu tinha.
Posto isto, mandou realizar a manobra de marcha atrás, contornado uma esquina pelo lado direito. Eu lá fiz a manobra bem, mas não em câmara lenta. O Sr. Examinador já furioso a falar agressivamente disse que eu não fiz a manobra em segurança, mas obviamente que eu a tinha feito. Mas mandou-me repetir novamente devagar, eu lá fiz manobra devagar mas com uma distância de cerca de 1 metro do passeio e o Sr. Examinador ficou ainda mais furioso, abriu a porta do carro, perguntou se eu não percebia português e fez-me um desenho do que ele estava a dizer que era junto ao passeio, ofendendo as minhas faculdades intelectuais. Eu voltei a fazer a manobra após a ofensa, junto ao passeio, mas visto na esquina junto ao passeio onde era para eu realizar a manobra de marcha atrás estar uma linha contínua, é visto eu pensar que tinha de respeitá-la, afastei-me do passeio e fiz o contorno da esquina através da linha contínua. Depois terminei a manobra afastada do passeio, mas menos que no início, e o Sr. Examinador, voltou a falar em tom agressivo que eu não tinha feito o que ele pediu e que até um desenho já me tinha feito. Eu ainda falei-lhe da linha contínua, mas ele disse que era para imaginar, veja lá o termo, imaginar que não tinha linha. E assim terminei o meu exame de condução, e chumbei...
Tirando as manobras realçadas anteriormente, que me foram chamadas à atenção agressivamente pelo Sr. Examinador, fiz tudo na perfeição, cumpri as regras presentes no código de estrada e não deixei o carro ir abaixo nenhuma vez.
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