Ontem, dia 21 de Outubro entre as 15:00 e as 16:00 o colégio S Gonçalo na Praia da Luz, efectuou um chamada para o 112 no sentido de pedir auxílio ao meu filho de 2 anos, pois este tinha ingerido um iogurte. O mesmo está diagnosticado com alergias severas à PLV, Leite, ovo, frutas de casca rija e peixe. Usa medicação diária, tem sempre consigo canetas de adrenalina, bem como medicamentos de antiestaminicos. As professoras ao aperceberem-se do ocorrido ligaram-me (Pai) e ligaram de imediato para o 112 solicitando Assistencia. Assistencia essa que foi negada porque quem recebeu esta chamada afirmou que não era caso urgente para enviar ajuda médica. As mesmas professoras ligaram para os bombeiros de Lagos que negaram também o auxílio porque o inem o tinha também negado.
Acabei por me dirigir ao colégio e levar o meu filho directo para as urgências do hospital de Portimão. Pelo caminho o mesmo vomitou e começou a apresentar sinais de forte alergias, ficou com o corpo cheio de manchas, com dificuldade em respirar, olhos inchados e vermelhos, muito apático e com sinais de claro desconforto. Liguei de imediato para o 112, enquanto me ia dirigindo para o hospital. Foi me comunicado que poderiam enviar uma ambulância, mas que demoraria 10 minutos a chegar ao local (autoestrada A22). A minha reclamação prende—se essencialmente com o facto de terem negado a ajuda ao meu filho, quando a primeira chamada foi efectuada pelo próprio colégio. Será que o facto das professoras terem ligado a pedir auxílio para uma criança que não se apresentava bem, com o registo das suas alergias severas e com a certeza da ingestão de algo completamente proibido para a criança, não seria motivo suficiente para o envio de ajuda!!!??? Caso eu não o tivesse levado para o hospital, algo de muito grave poderia ter acontecido.
Agradeço e aguardo com grande expectativa uma resposta a esta minha reclamação na esperança que algo deste género não volte a acontecer
Data de ocorrência: 22 de outubro 2019
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