No dia 26/5/2017 a minha filha de 16 anos teve um acidente em casa, por volta das 22 horas, com um vidro de uma janela que se partiu cortando-lhe ambos os braços em 4 zonas distintas. As feridas tinham entre 8 e 25 cm de extensão nas faces posteriores e anteriores dos braços. Devido à profundidade das feridas, até ao osso, teve que ser operada em cirurgia plástica reconstrutiva naquela mesma noite. Quando o acidente aconteceu estava sozinha com ela em casa e para que não visse as feridas e entrasse em choque cobri-as com uma toalha de banho limpa e liguei imediatamente para o 112-linha do INEM. Colocaram-me em espera e ao fim de 2, 3 minutos ainda não tinha sido atendida. No meio da confusão ( a minha filha chorava e sangrava abundantemente) a chamada acabou por se desligar. Voltei a ligar para o INEM e continuei sem ser atendida. Ao fim de mais uns 4 minutos não aguentei mais e levei a miúda para a minha viatura. Fui a conduzir como não se deve, tal o estado nervoso em que me encontrava, até ao Hospital mais próximo, o Cuf Descobertas. Ao fim de cerca de 8 minutos sem que o INEM me atendesse acabei por desligar a chamada. Ligaram-me de volta quando estava a chegar ao Hospital, e já não valia de nada. Se a vida se perde num minuto como foi possível levarem todo esse tempo para atenderem uma simples chamada? Não cheguei a expor a situação nem a receber qualquer tipo de indicação médica ou de enfermagem.
Nunca obtive resposta do INEM, nem sequer uma mera explicação para o que aconteceu.
Voltaria a fazer negócio? Não
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