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INEM - Falha de assistência médica no local

Resolvida
Vanda Sousa
Vanda Sousa apresentou a reclamação
18 de junho 2013

No passado dia 3 Junho, a minha mãe, Maria Lurdes Carvalho Sanches Dias Pereira, ligou para o 112 a pedir uma emergência médica, informando que o meu Pai, Henrique Dias Pereira, estava a ter uma hipoglicémia, sem reação e com suores. Era necessário um médico no local o mais breve possível, tendo em conta que a presente situação já era recorrente nos últimos seis meses. No 112 informaram que seria necessário dar ao doente água com açúcar e que enviariam auxilio o mais breve possível. Passados alguns minutos, chegava o auxílio mas para espanto da minha mãe estava à sua porta uma ambulância dos Bombeiros Voluntários do Beato, com três pessoas, sendo um deles um socorrista sem qualquer acompanhamento médico. Os cuidados prestados no local ao doente foram insuficientes (até para um leigo, como nós!!), visto este já se encontrar inconsciente. O seu estado de saúde não foi estabilizado no local com habitualmente acontecia. Apenas lhe trocaram o oxigénio ministrado em casa pelo da ambulância. A minha mãe por várias vezes referiu a necessidade de um médico ao socorrista, onde estes lhe responderam: " Se não se importa deixe-nos trabalhar, porque se não vamos embora!" e também " Veja lá se quer fazer o nosso trabalho!". De referir que o único trabalho dos Bombeiros foi preencher formulários e mais formulários como se aquilo que o doente precisasse fossem dados numéricos. O INEM já dispunha certamente de registos do paciente! O doente chegou ao hospital de São José, em paragem cardiorrespiratória, onde foi reanimado por um período de doze minutos pela equipa de serviço. O médico de serviço no hospital questionou os familiares se o doente respirava quando saiu de casa, ao que a minha mãe respondeu não ter a certeza, pois a única coisa que se apercebeu foi o facto de o esposo estar inanimado uma vez que a cabeça dele não se sustinha durante o transporte DE CADEIRA, da cama onde estava deitado até à ambulância. O socorrista garantiu que ele respirou todo o percurso até ao hospital. Face à má assistência prestada em casa, e a não comparência da VMER no local, pedida com tanta insistência, o inevitável acabou por acontecer. O doente entrou em morte cerebral ainda no dia 3 de Junho de 2013 acabando por falecer no dia 4 de Junho de 2013 pelas 12h32 com os familiares junto a si. Ressalvamos o profissionalismo e humanidade de toda a equipa que se encontrava de serviço no Hospital de São José aquando da entrada do paciente. Para as estatísticas é mais um número mas para nós foi um ente querido que partiu, se calhar prematuramente por uma assistência muitíssimo precária. Tal como todos nós sabemos, nada trará o pai às filhas ou o marido à viúva mas não podemos deixar aqui as seguintes questões que queremos ver respondidas: - Porque é que, atendendo à gravidade da situação, não foi enviada uma equipa do INEM com o VMER como apoio, tal como já tinha acontecido anteriormente? - Como é que é possível os Bombeiros do Beato terem ao seu serviço pessoas tão mal preparadas técnica e humanamente? Aquilo a que assistimos foi uma má formação de base pois ninguém trata um ser humano, aflito como estava, naquelas condições…. Ficando a aguardar uma possível explicação para aquilo que nos será sempre difícil de compreender, atentamente As filhas Vanda Cristina Pereira de Sousa e Teresa Paula Pereira Casanova A viúva Maria de Lurdes Carvalho Dias Pereira

Data de ocorrência: 18 de junho 2013
INEM
23 de setembro 2013
Exmos. Senhores,

Recebeu o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) uma reclamação apresentada a propósito do atendimento dado a uma situação verificada no passado dia 3 de junho de 2013. O INEM agradece o envio do mesmo, efetivamente, todas as reclamações são devidamente analisadas neste Instituto, pois essa é uma das formas que temos para melhorar continuamente a qualidade dos serviços prestados. Nesse sentido informamos, que a referida exposição também foi recebida diretamente neste Instituto, no passado dia 18 de junho do corrente ano, tendo sido analisada e enviada resposta dos factos apurados à Reclamante no passado dia 25 de junho de 2013.

Melhores cumprimentos,

Gabinete de Marketing e Comunicação
Instituto Nacional de Emergência Médica, IP
Rua Almirante Barroso, 36 - 4.º piso - 1000-013 Lisboa
tele: + 351 213 508 108 / fax: + 351 213 508 183
E-mail: inem@inem.pt / * PROIBIDO *: www.inem.pt
Vanda Sousa
7 de outubro 2013
Aguardo resposta da reclamação não resolvida.
Esta reclamação foi considerada resolvida
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