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INEM - Incompetência na triagem e suporte de emergência

Sem resolução
Vitor Crespo
Vitor Crespo apresentou a reclamação
13 de abril 2020
Caros senhores,

Venho por este meio efectuar uma reclamação e solicitar uma explicação relativamente a um evento decorrido na noite de sábado, dia 12 de Abril, por volta da meia noite.
Os meus pais, idosos com mais de 80 anos, moram na zona de Rio Tinto.
Na noite de sábado a minha mãe sentiu-se mal e caiu na sua residência. Estava com tonturas e incapacidade de manter o equilíbrio.
O meu pai ligou para o 112 e linha de Saúde 24. Foi-lhe dito para contactar os bombeiros pois entenderam que a situação, depois de terem efectuado o diagnóstico telefonicamente, requeria que fosse transportada imediatamente para o hospital. Esta foi a informação que o meu pai obteve, no terceiro contacto para o 112, através de um enfermeiro.
O meu pai ligou então para a Corporação de Bombeiros de Rio Tinto por volta das 23H. A operadora que o atendeu referiu não ser possível efectuar o transporte para o Hospital mesmo quando o meu pai mencionou que não se importaria de pagar o que fosse necessário. Foi-lhe comunicado que apenas com a autorização do 112, que o meu pai pensou já ter sido dada, seria possível enviar a ambulância.
O meu pai voltou a ligar para o 112 e foi-lhe dito que deveriam ser os bombeiros a efectuar o transporte uma vez que não tinha nada a ver com COVID-19. Os bombeiros repetiram a resposta anterior, pois esse é o processo vigente. Indicaram ainda números de dois serviços privados que poderiam efectuar o serviço.
O meu pai esteve nestes contactos até às 12H30 e então já em desespero de causa, pois os privados não atenderam, teve de recorrer a um táxi normal sem quaisquer condições de segurança. Foi então obrigado a carregar a minha mãe pela escada abaixo e a levá-la até ao táxi estando ela incapaz de se locomover.
A resposta do 112, como decerto poderão confirmar pois as chamadas são gravadas, foi que a situação carecia de transporte para o hospital mas tal não foi comunicado à Corporação de Bombeiros. A situação não foi tratada com profissionalismo, ética ou humanidade.
Este tipo de serviço e atendimento, por parte de uma instituição que muito respeito, é VERGONHOSO e revela uma total INCOMPETÊNCIA e DESPREZO pela situação de duas pessoas idosas que se encontravam numa situação de emergência. Gostaria de saber se a mesma situação teria ocorrido com familiares dos operadores que fizeram o atendimento.
Os meus pais foram obrigados a sair de casa, num táxi, sem qualquer tipo de suporte ou transporte adequado à actual situação de pandemia. Todos os comunicados governamentais sugerem que os idosos são um grupo de risco mas quando mais necessitaram este foi o tipo de suporte que tiveram dos Bombeiros.
Infelizmente moro em Lisboa e o meu pai, para não me ligar durante a noite, apenas me informou do ocorrido durante o dia de hoje.

Compreendo que estamos numa situação complicada e com recursos limitados devido à pandemia, mas, isso não pode explicar a situação descrita anteriormente.

Como decerto compreendem, os meus pais não tiveram o tratamento adequado e esperado por parte do 112 e/ou da linha Saúde 24. Como resultado da vossa inação os meus pais foram obrigados a colocarem-se em risco, relativamente à pandemia e ao tempo que demoraram a chegar ao Hospital para a minha mãe ter o tratamento adequado, além de serem forçados a utilizar meios próprios para se deslocarem neste processo.

Agradeço uma explicação para o ocorrido e exijo um pedido de desculpas aos meus pais devido a esta situação. Obviamente não confundo uma Instituição como o INEM que reitero, muito respeito, com a INCOMPETÊNCIA, DESPREZO e falta de HUMANIDADE de alguns dos vossos operadores. Mas, espero que melhorem o processo de formação e selecção deste tipo de perfis pois a falta de valores básicos pode levar a este tipo de situação.
Aguardarei agora os 14 dias relativos ao período de incubação do vírus. Caso algum dos meus pais tenha sido contaminado garanto que levarei esta situação onde for necessário para identificar e punir os culpados.

Caso não tenha uma resposta a esta solicitação no prazo de 48 horas farei chegar a mesma a quem de direito.
Data de ocorrência: 13 de abril 2020
Vitor Crespo
7 de maio 2020
Bom dia,

A reclamação foi submetida no dia 13 de Abril de 2020. Estamos a 7 de Maio e não existe ainda uma resposta.
Entendo que, nesta altura, já foram ultrapassados os prazos éticos e legais (15 dias úteis).
Serei obrigado a seguir com a situação através de outros canais mais formais.
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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