No dia 16 de Maio de 2020, cerca das 13h, foram accionados os serviços do INEM.
A minha mãe tinha caído de uma escada, batido com a lateral do tronco numa cesta, e pelas dores que referia, e consequente falta de ar, tudo indicava que teria costelas fraturadas.
Tentámos então não movê-la de sítio, até à chegada do INEM.
Ao chegarem, questionaram o que ela sentia. Ela referiu que lhe doía muito a respirar, lhe doía muito nas costelas do lado esquerdo, nas costas e ombro do mesmo lado.
Assim sendo, e para nosso espanto, obrigaram-na a sentar-se, levantar-se, e a caminhar até à ambulância, cerca de 20 metros, num enorme sofrimento, e a manter-se sentada dentro do veículo, enquanto anotavam os seus dados.
No hospital além das costelas, e hematomas no rim, diagnosticaram perfuração ao nível do baço, provocando hemorragia.
Não posso afirmar que essa perfuração se deveu ao procedimento dos vossos profissionais, mas segundo vários profissionais de saúde (médicos, enfermeiros) com quem falámos sobre o procedimento realizado, consideraram que não foi de todo o mais correcto, e que em caso de queda, seja em que circunstância for, o procedimento adequado é a imobilização até à chegada ao Hospital.
Assim sendo, e para que os profissionais que actuaram junto da minha mãe, não voltem a ter uma actuação tão indiferente e arrogante perante as pessoas por quem têm obrigação de cuidar e zelar, apresento reclamação, para que não volte a acontecer com outras pessoas.
Data de ocorrência: 20 de maio 2020
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