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INEM - Pior atendimento de sempre

Sem resolução
Sofia Ávila
Sofia Ávila apresentou a reclamação
1 de outubro 2017

Tenho um filho de 10 anos que foi diagnosticado há cerca de 4 meses com um transtorno obsessivo-compulsivo. É desde então seguido no Hospital Pediátrico de Coimbra na consulta de pedopsiquiatria, Está medicado com Sertralina, que se revela insuficiente e está combinado com o médico, em consulta a realizar no dia 3 de Outubro de 2017, a introdução de um novo fármaco, a Risperidona. Ontem, dia 30 de Setembro de 2017, o Miguel teve uma crise aguda e incontrolável, com manifestações agressivas e auto mutilantes. Dava potapés em tudo, atirava cadeiras ao chão, picava-se com uma faca, debruçava-se no paapeito da varanda, insultava os irmãos e durante 3 horas repetiu incessantemente a mesma frase. Já tinha acontecido algo semelhante uma vez, tendo eu conseguido acompanhá-lo à urgência, e foi-me claramente explicado pelo especialista em pedopsiquiatria que este episódio não deveria ser de maneira alguma entendido como um mau comportamento ou um desafio à autoridade da mãe. O Miguel torna-se simplesmente uma fogueira acesa hiper reactiva.
O Miguel recusou-se por completo a acompanhar-me ao hospital. Não tem pai. Eu tenho uma patologia muscular ainda sem diagnóstico, que já me obrigou a 5 internamentos este ano e dezenas de idas à urgência, tendo sido o último internamento a semana passada por incapaidade total de mobilização por dor. Não tenho claramente condições físicas para levar uma criança de 30Kg à força até ao hospital. Contactei então o serviço Saúde 24, onde me foi aconselhado o contacto com o Hospital Pediátrico para obter uma eventual solução. Contactei então o hospital fui mal educadamente atendida por uma senhora que me dizia que eu é que tinha de saber o que havia de fazer e, depois de mais palavras deste género, me disse que eu devia ligar para o INEM, como toda a gente sabia, recusando-se a identificar-se. Contactei então novamente o Saúde 24, e puseram-me então em contacto com o INEM. Quem me atendeu, cerca das 14.30h, nem me deixou falar, Perguntou-me simplesmente se eu estava a brincar com a emergência médica e mandou-me educar o meu filho. Desliguei a chamada.
Sinto-me profundamente revoltada com o atendimento e orientação que tive. O meu filho é comprovadamente muito bem educado, obediente como uma criança de 10 anos pode ser e extremamente dócil e meigo com a mãe. Estava claramente doente. Considerei que não devia chamar um amigo ou conhecido que mo levasse à força para o hospital, expondo a criança neste estado a terceiros, Considerei antes que os nossos serviços de saúde deviam apoiar e orientar a mãe numa situação destas e proteger a criança. Profunda ilusão a minha. Se o meu filho se tivesse ferido num pé ou numa mão estaria tudo bem e dentro da conformidade, mas como estava "magoado" no seu cérebro, passa a ser automaticamente um problema de falta de educação. Isto é perfeitamente inadmissível, não pode ser o que esperamos dos nossos serviços de saúde.
Por felicidade e acaso, estava de serviço num hospital privado, um médico meu conhecido por já me ter assistido várias vezes em contexto de urgência e que segue agora em consulta a minha filha. Telefonicamente, orientou~me e indicou-me que medicação poderia dar ao meu filho, dentro da oferta que eu tinha em casa, Um médico que acredita na sua missão humana que elegeu para a vida, Acabei por administrar a medicação à força e com tempo e muita calma e preserverança, a situação ficou resolvida.
Fica aqui a reclamação sentida de uma mãe que necessitou de apoio, não para uma ferida, um vómito, uma falta de ar, mas sim para a ferida aberta que é um transtorno psiquiátrico em fase aguda, tendo sido leviana e brutalmente apelidado de simples má educação.

Data de ocorrência: 1 de outubro 2017
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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