Sou uma pessoa do grupo de risco por sofrer de doença crónica e debilitante, estou sozinha em casa e com fortes sintomas de gripe e/ou pneumonia. Liguei à linha SMS que após transferir chamadas e espera me disseram para ir ser vista pelo médico no Centro de saúde, e que ja tinham enviado notificação .
Eu nao tenho condições de me deslocar à paragem de autocarros no estando em que me encontro, liguei para o 112 e para os bombeiros de loures que se recusaram-se a transportar me de ambulância mesmo sabendo que pertenço ao grupo de risco! Que uma simples gripe em mim pode ter efeitos mais desastrosos do que em uma pessoa normal
Sou imigrante, estou sozinha em casa, nao tenho ninguem que me ajude e nao tenho como pagar um táxi. O 112, e os bombeiros de loures negaram se a transportar me e ainda zombaram de mim. Sou desempregada e com isenção da taxa moderadora e talvez por isso nao devo merecer um tratamento humano. Se merecesse é claro que nao me tinham dado tantas voltas para no fim ainda me mandarem ligar para uma linha MEO 1820 dizendo que era o número dos
bombeiros da minha área, neste cado Sacavém. Agora estou nas maos de Deus apenas porque os homens, pelo menos aos que cabia ajudar, esses ja me avaliaram telefonicamente e já têm a certeza de que meu estado de saúde não inspira cuidados sem nem mesmo ter em conta os meus antecedentes. Venho de um país pobre mas onde somos humanos e eu nao sou imigrante apenas. Eu carrego sangue
portugues nas veias mas o dito português nao foi honesto o suficiente para assumir a responsabilidade em ralação à sua paternidade perante a filha que teve em Moçambique, neste caso minha mãe. Minha mãe ja comeu o pão que o diabo amassou por conta de um concidadão vosso ter lhe gerado e ter lhe negado o nome, a educacao e todo o cuidado que um pai deve aos filhos e eu sofro também por descriminação. Não é justo. Entrego nas maos de Deus, se eu nao morrer espero ver um dia ser tratada como um ser humano e não como alguem que veio para esta terra. Aqui estao as minhas raizes e espero um dia ser reconhecida e consuderada um de vocês. Desculpem o desabafo mas eu ja venho engolindo muitos sapos. Atentamente
Maria Odete da Conceição
Não fiquei satisfeita mas respeiti
Voltaria a fazer negócio? Não
Peço desculpa mas temos de ser coerentes... Está a reclamar acerca de o inem... O seu assunto pessoal do facto de ter um pai que se recusa a asumir a paternidade não é para aqui relevante... Nesse caso deverá impor uma ação judicial para resolver esse assunto. O que está aqui em questão é o facto de o inem não enviar uma ambulância para servir de táxi... Minha cara senhora, no nosso país, o inem serve para emergências reais... Se andarem O servir de táxis, alguém que realmente necessita de apoio urgente irá padecer... Se realmente sofre de tudo isso, tem é de pedir apoios social ou algo que o pareça... Agora, é engraçado que não tenha nada nem coisa nenhuma, mas possui um meio de acesso a Internet e Internet... Não quero levantar juízos de valor, mas não posso deixar de me questionar sobre isto... Há prioridades... Se a saúde é a sua, repense nos custos extra que tem...
Mas voltando ao assunto... Sim, sou da opinião de que o inem não seja um táxi... Emergência é emergência e se após falar com um especialista de saúde lhe dizem que não é urgente, não sei como quer ser atendida com urgência... E verdade que se podem enganar, mas lá está... Só após uma avaliação presencial pode ou não reclamar que não foi correta...
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