(Sobre o assunto aqui tratado, seguirá reclamação idêntica contra a Staples Portugal, entidade a quem o computador portátil em questão foi comprado, e que geriu o processo de reparação.)
Adquiri um computador portátil de marca Insys, modelo W3258CZQ em 28/02/2015, na loja da Staples de Faro. No dia 08/09/2016, o mesmo foi entregue para reparação em garantia no serviço pós-venda (SPV) da loja da Staples dos Olivais, em Lisboa, com uma avaria no teclado - escrevendo com alguma cadência, o teclado não assumia todas as teclas pressionadas, o que tornava o processamento de texto imensamente frustrante.
Cumpre notar que o mesmo computador portátil já tinha sido objecto de reparação em garantia, em Novembro de 2015, quando, com menos de um ano de uso, o disco rígido avariou e precisou de ser substituido. Esta seria já a segunda vez que o computador, que é relativamente recente, iria precisar de reparação, o que de si não é bom sinal. Enfim, a Staples reenviou o equipamento para a marca para ser diagnosticado e reparado.
No dia 28/09/2016 fui contactada por SMS pela Staples para levantar o meu computador, mas quando me desloquei à loja fui informada que a marca não tinha detectado qualquer avaria. Testei de imediato o teclado do computador perante o funcionário da Staples que me atendeu e constatámos que a avaria persistia. Inclusive, confirmámos que a avaria era facilmente detectável através da ligação de um teclado externo ao computador, com o qual o processamento de texto funcionava às mil maravilhas! Não se percebe, então, porque é que a Inforlândia, embora tivesse alegado realizar "testes intensivos" ao equipamento no relatório técnico que me foi entregue, não conseguisse detectar um problema tão facilmente constatável.
O funcionário da Staples então recomendou-me que deixasse o computador na Staples para se realizarem testes de software, entre eles, um total restauro do sistema. Duas semanas mais tarde, em 11/10/2016, uma vez que não houve quaisquer progressos, a Staples reenviou o computador para a marca por "reincidência" da avaria (que, na verdade, nunca tinha sido reparada), pedindo urgência no processo de reparação. Não obstante o pedido de urgência, até à data, ainda não ouvi nada acerca do meu computador.
O tempo total que estive privada do uso do meu computador, incluindo a reparação que foi necessária em 2015, ascende já aos 3 meses. Esta última reparação está a demorar 2 meses, o dobro do prazo legal para a reparação ou substituição de equipamentos em garantia. Escusado será dizer que se o computador funciona assim em garantia, tenho muito medo do que se passará quando esta expirar.
Resumindo, a Inforlândia não foi capaz de detectar uma avaria num teclado de computador portátil que uma leiga (eu) conseguiu demonstrar rapidamente ao SPV da Staples, e por esta razão há 2 meses que estou privada do uso do meu computador portátil, ainda em prazo de garantia, sem perspectiva de quanto mais tempo demorará a reparar esta avaria.
Naturalmente, fico prejudicada com esta demora e estou extremamente desagradada, pelo que solicito a mais célere resolução a este problema, uma vez que já foram largamente ultrapassados os prazos legais para a reparação ou substituição de bens em garantia.
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