Inside - Recusa de devolução de produto defeituoso

No dia 10 de Fevereiro de 2022 adquiri, na vossa loja de Tomar, uma camisa e uma camisola. Posteriormente vim a detectar um defeito que, por se localizar na costura lateral da camisola, só mais tarde, após utilização do artigo, consegui reconhecer. Note-se também que a camisola cinzenta foi sempre vestida sobre a camisa branca e isto, além da sua localização, não facilitou a deteção do defeito mais cedo.

Hoje desloquei-me á vossa loja para devolver o artigo sem imaginar qualquer obstáculo devido, não só à minha experiência passada em situações similares, mas também por ter verificado de antemão que estava a proceder dentro das regras estipuladas no vosso recibo da compra. Portanto fiquei surpreso quando a gerente da loja, Catarina, me negou o reembolso do artigo, primeiro sob o pretexto de que eu havia já usado o artigo depois porque, segundo ela, o defeito poderia ter sido provocado por mim.
Uma vez que estava perante a Catarina em boa-fé fiquei constrangido com esta postura acusatória e hipotética que resulta apenas em colocar-me imediatamente numa posição defensiva. A projeção desta ideia na minha pessoa também me deixou algo constrangido junto dos clientes que se encontravam presentes, apesar de não ter assento na realidade.

Reiterei aquilo que já havia apresentado na tentativa de clarificar à Catarina que, dentro da política da loja e da lei, se justificava o meu reembolso mas infelizmente a Catarina mostrou-se irredutivel. A politica de devolução da loja não faz menção deste género de ressalvas o que me levou a argumentar que à Catarina bastaria alegar o mesmo para, em cada instância, recusar o reembolso que era devido segundo o texto do talão de compra.
Eventualmente, quando tentei evidenciar-lhe que ela estava a praticar uma relação pública e comercial contra os seus próprios interesses uma vez que os clientes presentes notariam esta falta de consistência e questionariam-se no futuro acerca de se será uma decisão pessoal acertada arriscar um mesmo cenário.

Esta razão, com que a Catarina não conseguiu argumentar, despoletou uma personalização desonesta das críticas da vossa gerente relativamente ao facto de que, segundo ela, esses clientes se estariam a rir de mim e me acusar de eu me encontrar ilegalmente na loja sem máscara facial. Ao que lhe fiz ver que independentemente da leitura da Catarina os factos não mudam e que, relativamente ao uso de máscara, ela estava a par de que eu já lhe havia mostrado o atestado médico que me dispensa do uso da mesma por condição patológica crónica, além de que notar este facto dentro do contexto da minha devolução era apenas uma tentativa de oportunismo desleal.
Ao pedir-me para sair da loja, apesar de ser ela a caluniar-me traiçoeiramente, decidi que não tinha de o fazer e assumi a força da minha razão. Perante a minha recusa de sair sem o reembolso a Catarina procedeu em tom ameaçador com uma tentativa de telefonar á sua supervisora, o que eu acomodei positivamente. Infelizmente, a sua alegada tentativa não fruíu.

No dia anterior a esta compra eu havia também comprado um par de calças e hoje era minha intenção adquirir uma t-shirt da vossa nova coleção, importantemente estas foram as minhas primeiras compras na loja Inside de Tomar. Presentemente encontro-me desmotivado de fazer essa e outras compras no futuro, além de que é natural que esta experiência desagradável venha forçosamente a ser relatada entre o meu circulo de amigos, para não falar de doravante recomendar a todos sempre outras alternativas que promovam escolhas comerciais mais pacíficas e satisfatórias.

Finalmente, venho solicitar a V. Exas que, face ao exposto, se efetue o reembolso da devida quantia de €13.99 por motivo de defeito com o artigo com o n.º W138086136104.

Desde já agradeço a vossa assistência com o meu assunto e deixo-vos os meus sinceros cumprimentos,

Luis Alves Pereira.