Na manhã do passado sábado, dia 23 de Julho, dirigi-me com o meu marido e um casal amigo, à praia de Miramar, Vila Nova de Gaia. Não tenho por hábito frequentar aquela praia, nem qualquer outra.
Depois de escolhido o local, montado o guarda-sol e de nos instalarmos, fomos abordados por um dos dois nadadores salvadores que estavam de serviço. O posto dos mesmos estava situado muito perto do local onde nos instalamos.
O indivíduo em questão informou-nos que não podíamos abrir o guarda sol, naquele local. O meu marido questionou-o, por que motivo não nos havia avisado antes de ser montado o guarda-sol. A esta questão, o indivíduo respondeu que se o tivesse feito, nós lhe teríamos dito que não tínhamos intenção de montar o guarda-sol. Perguntei-lhe como poderia saber o que as pessoas vão dizer, antes de lhes perguntar. A esta questão, o indivíduo responde que sabia porque era esse o comportamento de "toda a gente".
É absolutamente lamentável e inadmissível que um indivíduo que está a prestar um serviço público, tenha este tipo de atitude e representação negativa da população que serve. Mais ainda, apenas repreender um comportamento que desrespeita as regras quando este é realizado, pode, noutras situações ser tarde de mais.
Efetivamente, não nos tínhamos apercebido que estávamos em área onde não são permitidos os guarda-sóis. O referido nadador-salvador, na sequência do diálogo anterior, disse-nos ainda que nem deveria ser necessário o aviso da parte dele, pois a informação estava escrita nas placas. Em tom irónico, perguntou-me se não conseguia ler a placa situada a vários metros de distância. Efetivamente, não conseguia. Tenho miopia e senti-me discriminada por este comportamento do indivíduo que deveria estar a prestar um serviço ao público e não a recriminá-lo.
Aproveito para sugerir, que aquando de uma substituição das placas informativas, procurem torná-las mais visíveis.
Após esta desagradável troca de palavras, afastámo-nos do local, cumprindo as regras que nunca tivemos intenção de quebrar.
As placas estão lá para alguma coisa. Se é miupe (como taaanta gente) sugiro que se faça acompanhar de óculos.
O tempo que o nadador esteve a pedir para ter bom senso poderia ser uma oportunidade de alguém se afogar e ninguém dar conta.
Também não me parece absurdo o nadador avisar alguém com chapéu para nao o abrir, porque parte-se do princípio que se o tem, o vai montar, e é mais fácil avisar antes de estar tudo montado.
Tenha bom senso.
Para deixar o seu comentário tem de iniciar sessão.