Eu fiz uma reserva de viagem 2 meses (a 19 Dezembro 2017) antes de ela se iniciar, na Agência Castelo - Lourinhã, com partida do Bombarral a 21 de Fevereiro 2018 e destino Londres, regresso a 27 de Fevereiro 2018.
A 48 horas de esta se iniciar, recebi dois telefonemas do senhor J.S., primeiro pensou que estaria tudo bem na conferencia dos dados, mas no segundo já me direciona para a Agencia Castelo no sentido de o bilhete ter que ser alterado.
Na Agência Castelo a senhora então ligou a Intercentro, e quem a atendeu primeiramente foi um senhor chamado S., de uma forma rude e mal educado, mostrando ma vontade, ao ponto de a senhora ter que solicitar a intervenção da pessoa que me tinha telefonado.
O senhor J.S. fez então as alterações aos bilhetes, nos horários e na antecipação 'forçada' do regresso.
Nesta ocasião eu fiz saber ao senhor J.S. que já tinha feito a reserva em hotel em Inglaterra e que esta não tinha reembolso para qualquer cancelamento de ultima hora, dai a Intercentro vir a ser responsavel pelo prejuízo a mim causado, quando ainda não tinha começado a viajar.
No regresso a 26 de Fevereiro (um dia antecipado, por força das mudanças de horário dos autocarros), tudo corria mais ou menos bem, ate Vilar Formoso.
De salientar que o autocarro antes de chegar a Vilar Formoso tinha perdido cerca de 1 hora, que considerando as condições adversas na fronteira entre a França e Espanha, exactamente no Pirineus, onde a fronteira viria a fechar logo depois de a termos passado, pode-se considerar normal.
O autocarro fez paragens diversas ainda para as pessoas fazerem toilete (a casa de banho do autocarro foi permanentemente fechada), comerem e relaxarem uns minutos, mas reparei que sempre os condutores abriam as bagageiras do autocarro devido a solicitação de passageiros.
Chegando a Vilar Formoso a GNR manda parar o autocarro para verificações na documentação dos passageiros. Fez a primeira verificação e não satisfeitos, voltam a entrar no autocarro para solicitar que todos os passageiros deixam e tirem as suas bagagens e fiquem ao largo do autocarro. Assim se procedeu, nisto ficam quatro bagagens isoladas e não reclamadas por ninguém. Começam as especulações dos passageiros a volta da questão, poderia ser contrabando ou outra coisa... nisto a polícia manda-nos por as bagagens identificadas todas num lado da bagageira do autocarro e subimos para dentro do autocarro, a fim de seguirmos caminho pois comecavamos a estar atrasadissimos! O condutor do autocarro (que por sinal foi o mesmo que fez dupla na ida, de Leiria, onde entrei, para Vilar Formoso) vem fazer uma palestra em seguida dizendo que a bagagem tinha dono e que esse dono viajava(m) no autocarro, mas que não queria(m) se identificar, assim ele não sairia do local ate que nao fosse encontrada a pessoa e mais, quando chegasse a hora dele de trabalho concluído, então não conduziria mesmo o autocarro, deixando-nos ali, foi este o ameaço do condutor. Em seguida entra a GNR com novo plano de investigação (caça as multas) e manda que de tres em tres pessoas, fossem ate a esquadra serem entrevistadas e para novas verificações de identidade, eu acedi numa ultima vez, e ao entrar no gabinete dos guardas verifiquei para o meu espanto quatro malas ali em 'estágio', pondo-me perplexo a atitude da GNR, se as malas eram suspeitas de alguma coisa nunca deveriam ser removidas do autocarro certo? Deveriam isso sim chamar os cães pisteiros e so depois fazerem a remoção das malas, ora esta atitude pos-me nervoso e disse aos guardas imediatamente que assim que saísse dali iria pegar na minha mala de viagem (bem identificada) e apanhar comboio, sem que não deixasse o aviso de que a Intercentro era a primeira responsável pela situação na fronteira, primeiro na identificação das malas e respectivos cruzamentos com os bilhetes, segundo pela negligência durante a viagem na abertura das bagageiras, onde ate se poderia dar o caso de malas estranhas entrarem nesse curso, sabe-se la por combinacao de quem, ate o condutor pode ser parte interessada nesses esquemas, assim como posso também desconfiar outras coisas mais, quando um mau serviço profissional aparece assim tão mauzinho!
Nisto em vez de ter chegado a casa no dia 28 de Fevereiro pelas 20 horas, já que planeava apanhar no Bombarral autocarro (o ultimo do dia) para a Lourinha, cheguei no dia 1 de Marco perto do meio dia, tudo porque tive que deixar o autocarro depois de 4 horas de atraso, apanhar comboio em Vilar Formoso ate Pombal, onde solicitei a um familiar de Leiria me fosse buscar, por volta das 20 horas e dormir em casa de minha mãe. Na manha seguinte, apanhei comboio ate Bombarral e daí a ligação para a Lourinha.
Com estes episodios inesperados, ha despesas extras que exijo ser compensado dentro de um prazo razoavel (entendo razoavel de 30 dias) a saber:
- Hospedagem de 1 noite nao reembolsavel em Inglaterra perdida pela antecipação forçada da viagem no valor de £30:00, ao câmbio actual devem ser €36:00;
- Transporte de Vilar Formoso/Pombal na CP€16:55;
- Compensacao pelos vossos inconvenientes de espera e rudeza de atendimento durante a viagem além da negligência evidenciada na minha exposição €50:00.
TOTAL do valor reclamado €109:00
Valor de cento e nove euros sem recurso a tribunal, se o reembolso ultrapassar prazos normais, considerem recurso a justica e por valores substancialmente diferentes.
A Intercentro/Internorte com a organizacao que tem, desde motoristas, controle de bagagens, frota de autocarros, alguns sem condicoes de conforto, nao tem futuro! Sou obrigado a viajar pela empresa, afim de o meu voucher ser elegivel, e ser ressarcido dos prejuizos causados nesta viajem, sem isso nao viajava mais!
Voltaria a fazer negócio? Sim
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