Intermarché - Falta de profissionalismo

No dia 31 de Dezembro desloquei-me ao supermercado onde vou habitualmente, na Gândara dos Olivais, em Leiria.
Quando estava na caixa, a operadora de seu nome Diana Oliveira, diz " Não se importa de ensacar as suas compras?". Estranhei pois sou cliente habitual e nunca aconteceu antes e porque o movimento existente não era fora do comum. Na fila, tinha 2 pessoas atrás de mim e com pouco volume de compras. Comentei, em tom de brincadeira "É por ser último dia do ano que estão a tratar mal os clientes?" Ao que a jovem em questão, respondeu secamente "Estão é mal habituados". Não respondi a este comentário imaturo desta "menina" imberbe e obviamente com falta de formação pessoal e profissional. Ensaquei as minhas compras e ainda tive que lhe pedir mais uns sacos pois até essa falta de cuidado teve. Mas no fim de pagar, não se esqueceu de proferir um igualmente seco e vazio "Bom ano", para o qual certamente foi instruída.
Já não é a primeira vez que me confronto com falta de profissionalismo por parte de alguns funcionários deste supermercado. Lamento que aqueles (que também lá trabalham) que se pautam pela educação, pela humildade e pelo empenhamento no bem servir aufiram, no final do mês, o mesmo que os outros.
Pergunto: quem está mal habituado? Os clientes que, no dia-a-dia, deixam nesta superfície parte do fruto do seu trabalho? A menina Diana Oliveira que não é questionada pela qualidade do seu trabalho? Ou a superfície comercial que pouco (ou nada) investe na formação do seu pessoal, continuando ainda assim a beneficiar pelo facto dos clientes, que pela sua falta de tempo, se vêem obrigados a deslocar ao supermercado mais próximo? É política da gerência em causa, dirigirem-se aos clientes como se um favor lhes fizessem? Numa altura, em que se vive uma forte crise económica com uma taxa de desemprego elevadíssima mas igualmente uma forte crise de valores, é fundamental uma seriação efetiva, de qualidade, de trabalhadores que dignifiquem as empresas que representam.