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IPN - Sinto-me enganado

Sem resolução
João Almeida
João Almeida apresentou a reclamação
4 de fevereiro 2019

Saudações

Venho por este meio tornar pública a minha situação profissional que se encontra "congelada" até próximo avanço legal.
Estudei 3 anos nos IPN Osteopatia.
No final do segundo ano foi nos dito que abriram 5 novas licenciaturas em Osteopatia e que o IPN não era uma dessas escolas.
Após questionamento foi nos dito que "não percebiam a dualidade de critérios " visto que alguns estabelecimentos foram regulamentados e outros não.
Existiu assim uma sessão de esclarecimento onde, Presidente do Instituto nos disse o seguinte após questionada sobre se poder exercer a prometida profissão com a prometida cedula profissional e prometidas saidas profissionais que NUNCA foram mais do que palavras escritas no papel. " é como se estivesse a tirar a carta de condução. Imagine que anda a tirar a carta, tem as aulas e no final, não lhe dão a carta. Pode conduzir? Poder pode desde que não seja apanhado".
Após esta infeliz declaração, os alunos, aceitaram aliar se ao instituto para se insurgirem contra o estado no sentido de pressionarem as entidades reguladores para que a prometida portaria saía para que se consigam definir os parâmetros legais para que a atribuição das cédulas ou mesmo equivalências sejam dadas no sentido dos alunos poderem efectivamente exercer a profissão legalmente.
Foram realizadas manifestações mas, na verdade, tudo foi camuflado, a meu ver e até me provarem o contrário.
A minha afirmação prende-se, até à data , numa outra declaração por parte dos responsáveis onde alegam que "não compreendem o porquê do instituto não ter sido regulamento e visto como ensino capaz de formar osteopatas".
Existiram 5 anos , salvo erro, para que se adaptassem às directrizes e, nada feito obviamente.
Tive o prazer de conhecer professores fantásticos tal como, tive a infelicidade de ter contacto com professores que mais não fizeram do que me fazer perder tempo, nomeadamente uma cadeira relacionada com a monografia.
Concluindo, sinto me enganado e burlado até me provarem o contrário.
O curso foi descontinuado MESMO quando existiam anos anteriores, nomeadamente o meu, decorrer. Ou seja, de um dia para o outro o curso de Osteopatia deixou de existir bem como todas as promessas inerentes.
Se já sabiam da improbabilidade de serem considerados capazes de oferecer realmente uma formação que dessem cédulas profissionais porque é que continuaram a leccionar? Porque é que ninguém das entidades reguladores impediu esta situação? Porque é que as cédulas deixaram de ser dadas? Porque é que eu, enquanto suposto Osteopata, só o posso ser no papel que me foi dado e clandestinamente? Porque não tenho equivalências? Porque é que o suposto acordo com determinada universidade não avançou? Porque é que a suposta universidade nunca abriu sequer o curso ou deu a entender, por algum comunicado, que o iria fazer?

São muitas perguntas deixadas ao acaso tal como, e infelizmente, todo o curso que sendo prático tem tão pouca prática e a mesma foi dada a correr?

Infelizmente isto aconteceu me e acontece no nosso país.
Não exerço desde que acabei o curso e poderia faze lo ilegalmente como me foi sugerido mas não o faço.

Quem me vai garantir futuro? Quem me vai permitir exercer para que atinja um patamar aceitável enquanto Osteopata? Quem me vai proteger se algo correr mal?

Foram 3 anos a estudar imenso para chegar ao fim e "ter que conduzir sem ser apanhado".
Poderia ter escolhido outro curso mas depois de tanta promessa e bons esclarecimentos , supostamente, escolhi o IPN.
Minha responsabilidade sem duvida mas, e a responsabilidade do instituto?
E eu no meio desta história? Que aguarde e vá para o centro de emprego?
Também tenho que viver e todo o dinheiro investido tanto no instituto como em formações complementares poderiam ter sido investidos de uma outra forma e, creio que, neste momento, não estaria aqui a reclamar mas ok, aconteceu e se aconteceu, eu faço questão de expor publicamente o caso tal como foi feito, e o meu muito obrigado, pelo Sexta às 9.

Assim me despeço com uma honesta mágoa com o suposto instituto que está sempre ao lado dos alunos ... na minha opinião, enquanto lá andam e pagam as propinas.

Sem querer ferir suscetibilidades, insultar ou descredibilizar ninguém apenas luto pelos meus direitos já que cumpri com todos os meus deveres.

Com os melhores cumprimentos
João de Almeida

Data de ocorrência: 4 de fevereiro 2019
IPN
18 de fevereiro 2019
Exmo Sr João Almeida,

Recebemos a sua queixa, junto do Portal da Queixa.
Sobre o conteúdo da mesma reafirmamos tudo o que tem sido, publicamente, ao longo destes últimos anos.
Trata-se de um processo regulamentar que dura cerca de 16 anos e, ainda, está em curso e ao qual o IPN é totalmente alheio, não estando nas mãos do IPN a sua solução.
A formação foi lecionada regularmente, com total cumprimento por parte do IPN. A omissão regulamentar é da responsabilidade do Estado Português: trata-se de uma situação pública pelo que é do conhecimento da sociedade portuguesa, para a qual o IPN nada pode fazer.

Esperamos que esta situação seja resolvida, por quem tem poderes para tal.

Com os nossos cumprimentos,
IPN
Esta reclamação foi considerada sem resolução
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