Escrevo, com aflição, em nome de um ser humano indefeso que luta, com muito esforço pela sua vida. Neste caso, o meu pai, utente na especialidade cabeça-pescoço do IPO, que conseguiu resistir com resiliência aos tratamentos efetuados e recomendados até 19 de julho de 2022. Desde então, até à presente data – 26 de dezembro de 2022, nenhum tratamento foi efetuado, em prol da recessão do temor.
Atualmente, luta contra a morte, aguardando em desespero, sem nenhum tratamento por parte da equipa de médicos responsáveis.
Desde então, relatados os vários pedidos de atuação face ao aumento visível do temor e desespero de dores - que deram sequência a entradas nas urgências de trombose e outros mal estares relatados - a receção da postura da equipa de médicos, em prol de uma rápida e eficaz atuação, sempre foi passiva, irresponsável e desinteressada.
O estado clínico do meu pai está a agravar e a correr risco de vida por causa do repetitivo adiamento de consultas, exames e falta de atuação de tratamento, por parte da equipa médica responsável, sendo este caso referido como urgente, desde o início.
Contudo, desde o início - há 1 ano - que a família nunca obteve, por parte da equipa de médicos, uma conversa esclarecedora e detalhada sobre o estado clinico; o ponto de situação do temor e possíveis metástases.
A resposta dada a esta urgência, por parte da equipa de médicos, foi-nos ofertada com má comunicação e mau profissionalismo, através de: virar costas; respostas evitantes e arrogantes; desvalorização; passividade; não esclarecimento; abandono e adiamento.
Sensibilizo e relembro os motivos que trazem as pessoas até este local tão conhecido: IPO. Tem sido uma desilusão.
Dirijo-me através deste meio, na esperança de conseguir alguma mudança.
Exijo, desesperadamente, que atuem rapidamente! Sem adiamentos! Assim como, que esclareçam, detalhadamente e delicadamente, o seu estado clínico aos familiares que o acompanham.
Data de ocorrência: 26 de dezembro 2022
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