1ª Conservatória do Registo Predial de Vila Nova de Gaia - Recusa de atendimento

A Srª Conservadora da 1ª Conservatória do Registo Predial de Vila Nova de Gaia deve ser uma das poucas pessoas que ainda não tem conhecimento de que o Banco Comercial Português, SA incorporou o Banco Português do Atlântico, SA, por escritura de fusão registada pela AP 8/000630 na Conservatória do Registo Comercial do Porto.

E como não tem, permitam-me, este juízo de valor, ou não quis ter conhecimento, recusou fazer o registo de cancelamento da AP nº 37, de 1998-10-15 sobre a fração autónoma designada pela letra "O" do prédio descrito sobre o nº 584 da freguesia de Valadares.

E recusou alegando que o distrate emitido pelo BCP, não fazia referência a que este Banco tinha incorporado o BPA.

Para ultrapassar esta situação, solicitei uma nova declaração de distrate ao BCP, que, apesar de não perceber o porquê deste pedido, emitiu a solicitada nova declaração de distrate, onde refere que tinha incorporado o BPA e registado na Conservatória do Registo Comercial.

Hoje, e para efeitos de pedido de análise à Senhora Conservadora, telefonei para a 1ª Conservatória, e como fui informado que o horário desta senhora é da 11:00 às 19:00 horas e atenta a necessidade imperiosa de obter o cancelamento da referida AP, desloquei-me ao Arrábida Shopping pelas 11:45 e pedi para ser atendido pela Senhora Conservadora.

Não posso afirmar que tenha sido com intuito de me prejudicar, mas o que é um facto é que depois de saber qual o assunto em questão, da necessidade e urgência da sua resolução e que eu tinha telefonado antes para pedir uma curta análise ao documento, a Senhora Conservadora recusou atender-me, mandando uma das colaboradoras da Conservatória dizer-me que ela estava indisponível porque estava a tratar "de um processo muito grande".

Questionei a colaboradora sobre a disponibilidade da Senhora Conservadora, respondeu-me que hoje era impossível.

De facto não interessa o simplex a boa vontade dos colaboradores, se o chefe não quer colaborar.

É assim que funciona o tratamento ao pobre português que trabalha e paga os seus impostos, mas quando precisa do estado ...

Lamentável.