No passado dia 23 de Outubro desloquei-me ao Instituto dos Registos e do Notariado, na Loja do Cidadão da Batalha, para renovar o meu cartão de cidadão.
Efectuei o pedido de senha de atendimento por volta das 9h50 (tinha 11 pessoas à minha frente, e só uma funcionária a atender) e aguardei pacientemente pela minha vez. Quando finalmente estava para ser atendido (cerca das 13h40), eis que aparece uma situação prioritária que prolongou ainda mais a minha espera. De início, aceitei com naturalidade, até que me apercebi que estavam a abusar das prioridades. Não achei justo que num casal, que trazia consigo uma criança, os três tivessem prioridade. Reparei até que o senhor não tinha senha prioritária, mas sim uma senha igual à minha, que vi meter ao bolso quando começou a ser atendido. Dirigi-me ao balcão de atendimento e confrontei a funcionária com o sucedido, ao que ela me respondeu que estava a atender senhas prioritárias passadas na recepção, que era lá que deveria ir reclamar. Fui finalmente atendido cerca das 14h30. Passei depois pela recepção e questionei a funcionária acerca do sucedido, a qual confirmou que só tinha emitido senhas prioritárias à mãe e à criança. Ainda tive a intenção de reclamar no local, mas ao ver que tinha uma pessoa à frente a tentar fazer uma reclamação idêntica, a quem estavam a tentar dissuadir para não o fazer, optei por manifestar o meu desagrado desta forma.
Venho portanto manifestar o meu desagrado com o atendimento, visto que só existia um balcão em funcionamento, o que se traduziu em longas horas de espera, e com o critério de atribuição de prioridades, que me parece estar a funcionar de modo a permitir que algumas pessoas se aproveitem deste direito indevidamente.
Data de ocorrência: 25 de outubro 2018
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